O deputado José Pacheco denunciou hoje que, ao fim de quase três anos de governação dos partidos de coligação, é tempo de parar com o atirar de culpas e avançar “com certeza e convicção”, para melhorar a vida dos Açorianos.
Uma melhoria que não passa a ser visível só porque “há promessas que o PIB vai aumentar e que vai ser tudo muito bonito. Isso não enche a barriga a ninguém”, alertando para a necessidade de haver mais acção para se mudar a actual trajectória.
“O que os Açorianos querem saber é se a escola da sua terra está pronta, se as infiltrações estão resolvidas, se o loteamento está feito, se a prevenção às toxicodependências está feita, se o aumento de habitação está feito. Mas não está”, denunciou José Pacheco que acusa o governo de coligação de tentar copiar a “receita” de governação do Partido Socialista, que não está a dar certo. “Qualquer pessoa sabe que quando a receita é má, o produto nunca há-de ser bom. A receita do PS que tentou ser copiada pelo PSD, não é uma boa receita”, destacou.
O parlamentar, que falava aquando da discussão da Conta da Região de 2021, lembrou ao Secretário Regional das Finanças que “endividamento zero, significa investimento zero”, lamentando que não houvesse previsões que poderia haver “falta de dinheiro”.
José Pacheco disse mesmo que “não pode ser desculpa a falta de dinheiro. Se havia previsão de falta de dinheiro, o Governo não avançava para o endividamento zero. Como não houve esse mecanismo de previsão, avançaram com o endividamento zero e, agora, o governo não tem dinheiro para nada e quem sofre são os açorianos”, apesar de ter havido contenção na despesa, por obrigação da União Europeia “que travou o colosso que era a SATA e que estava a levar os Açores à falência”.
José Pacheco lançou ainda um recado ao Bloco de Esquerda – que acusou o CHEGA de ser parte do problema: “culpar os outros pelos males para os quais contribuímos no passado, custa um bocadinho a ouvir”.
O CHEGA entende que é possível mudar toda a trajectória governativa, “porque, como ainda disse esta manhã, a maior parte dos Açorianos não consegue chegar ao fim do mês com dinheiro na conta bancária” e, por isso, desafiou governo e oposição a “andar para a frente, com certeza e convicção, em vez do “passa-culpa”.
Horta, 11 de Julho de 2023
CHEGA I Comunicação