O deputado José Pacheco foi hoje bastante crítico quanto à actual governação, garantindo que o CHEGA não veio para agradar, mas sim para mudar todo um sistema que caracterizou de “podre, caduco e corrupto”.
Numa declaração política no primeiro dia da actual sessão plenária, o parlamentar do CHEGA diz que o actual sistema político “engana e compra os votos das pessoas, vendendo promessas, ilusões ou fantasias, com o maior descaramento, sem qualquer vergonha na cara. Um sistema que usa o dinheiro dos contribuintes para se promover gratuitamente e garantir sempre o poder, sustentando uma crescente pobreza, um desrespeito pela dignidade humana, por quem trabalha com forte sacrifício. Um desprezo por aqueles que não têm o suficiente até o final de cada mês, por mais que trabalhem ou se esforcem”.
Determinado em lutar para mudar o actual estado de coisas, o parlamentar argumentou que o CHEGA vai bater-se por “uma terra mais justa e livre de corrupção. Queremos uns Açores que ofereçam oportunidades iguais para todos e onde não haja discriminação. Estamos determinados a criar um caminho, que possibilite a todos os açorianos viverem com dignidade e em condições de igualdade. Vamos lutar pelo direito de cada um ter as mesmas oportunidades, independentemente da classe social a que pertence”.
Reconhecendo que não será fácil esta luta, José Pacheco admitiu que se rodeou de pessoas “simples, trabalhadoras” e que conhecem a realidade da sua terra. “Não nos fechamos em gabinetes, imersos em inúteis papéis, a inventar soluções, simples remendos, que não passam de cuidados paliativos que não curam, mas apenas adiam os reais problemas das pessoas. Somos diferentes, vamos ao encontro das pessoas, ouvindo a sua voz”, reforça.
A verdadeira missão do CHEGA – “mudar o sistema” – só se consegue, referiu José Pacheco, com o compromisso de trabalhar arduamente para construir um sistema político que seja “transparente e responsável, com instituições fortes e sólidas”. O fim, será criar uma sociedade melhor para todos: “políticos responsáveis, servidores públicos honestos e governantes comprometidos com o bem-estar das pessoas. É assim que iremos fazer a diferença, não apenas por nós, mas também pelas gerações futuras”, declarou o parlamentar.
Para tal, as pessoas têm de ser colocadas no centro das decisões, “para que elas possam influenciar, de forma positiva, as decisões políticas. Acreditamos que quando o Povo tem voz activa na tomada de decisões, os resultados serão melhores para todos”.
José Pacheco reconhece que “a nossa postura e a nossa acção incomoda muita gente, que os faz adjectivar o nosso partido e a nossa gente das piores coisas, porém isto só acontece porque conseguimos atacar o coração desta podridão política e social em que se continuam a alimentar uns, à custa do trabalho de outros. Lutamos pelo equilíbrio e pela justiça social por muito que nos ataquem”, rematou.
Horta, 11 de Julho de 2023
CHEGA I Comunicação
