CHEGA RECONHECE LAPSO E INSURGE-SE CONTRA “ESMOLA” DA PROLACTO

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Depois de ter sido induzido em erro, por um jornal de São Miguel, que noticiou ontem, dia 29 de Setembro, a notícia de que a “Prolacto aumenta cinco cêntimos no leite e vai apoiar crédito bancário aos produtores”, o deputado do Chega veio a público manifestar a sua satisfação pelo sucedido, apesar de reconhecer, na ocasião, que o “suposto” aumento ficaria, manifestamente, muito aquém do desejável para o sector.
Depois de ter sido alertado por alguns produtores de que o aumento será de meio cêntimo (!!!!) e não de cinco cêntimos, como constava, certamente por lapso, na referida notícia, José Pacheco, diz não poder deixar de manifestar o seu “repúdio” por este “miserável” aumento de meio cêntimo no litro de leite pago aos produtores.
Para o deputado do Chega, aumentar em meio cêntimo o preço do leite pago aos produtores é “uma humilhação para quem trabalha todos os dias numa actividade tão dura e exigente”, considerando que teria sido melhor a Prolacto “ter ficado quieta, em vez de anunciar esmolas a um sector tão importante para os Açores, para a economia regional e para os açorianos”.
Avança o parlamentar que os produtores “não precisam de esmolas, mas sim de quem os defenda com a honra e a dignidade que merecem”, sublinhando ser “vergonhosa a subida que a empresa anunciou”.
Recorde-se que o deputado do Chega defendeu, recentemente, a subida, em 10 cêntimos, do preço do litro do leite pago ao produtor, reconhecendo que “é preciso coragem para dar este passo em frente, no sentido de salvar este sector tão importante para a economia dos Açores”.
“Só com uma verdadeira valorização do leite e do trabalho dos produtores, subindo, com justiça, o valor que a matéria-prima merece, é que se poderá ajudar este sector económico regional e não com campanhas em pacotes de leite que só servirão para beneficiar alguns sectores de actividade e indústrias, deixando para trás o mais importante que é o aumento do rendimento dos nossos produtores e alcançar um preço justo pela qualidade dos nossos produtos de excelência”, disse José Pacheco.
O deputado garante, por isso, que o Chega não vai baixar os braços até que veja os rendimentos dos lavradores aumentarem, até porque também servirão para “pagar dignamente quem com eles trabalha nesta actividade dura e exigente, como todos sabemos. É preciso ter, de facto, uma atenção muito particular a esta questão, porque existem muitas pessoas que vivem deste sector e é importante que se assegure que vivam de forma digna”, disse.

Horta, 30 de Setembro de 2021
CHEGA I Comunicação