Há coisas que por mais que nos expliquem nunca vamos compreender. Esta será certamente uma delas. Como é possivel andar tanta gente a viver da subsidiodependência, famílias inteiras a queixarem-se da falta de trabalho e termos os empresários com falta de mão-de-obra?
Há já algum tempo que tenho vindo a alertar para esta situação, que vai muito mais além da falta de mão-de-obra e do uso e abusivo dos programas operacionais. Uma das grandes queixas dos empresários da construção civil é a concorrência que estes programas andam a fazer pelo simples facto de que muitas das pequenas obras, que antes eram feitas pelos privados, passarem a ser feitas pelo estado, com recurso às pessoas que integram os programas pagos pelos nossos impostos. É assim que se dinamiza uma economia local? Julgo que não.
Mais uma vez é o Estado a fazer sombra aos privados, alimentando a subsidiodependência, tudo em nome do eleitoralismo, uma forma moderna, mas não menos nefasta de regime absolutista em que tudo manda, tudo controla, todos alimenta, mesmo que mal.
O recorrer a imigrantes é mais uma fraude política e social para justificar a entrada destes na nossa terra, mas que no futuro viverão à nossa conta, como os de cá já vivem. Chamem-me xenófobo, fascista, o que acharem, mas cego é quem não quer ver esta manipulação e este mundo virado ao contrário.
Na área do turismo e restauração também me interrogo para que servirem os milhões da europa para as escolas profissionais formarem jovens nestas áreas? Pareciam cogumelos os cursos e os argumentos, mas na realidade não passou tudo de uma grande ilusão, em que apenas nos resta perceber quem foram os beneficiadas, uma vez que não foram as empresas e muito menos os jovens.
Jamais poderei compactuar com tais políticas, com esta forma nefasta de destruir uma sociedade que não nos pertence, mas que deixaremos como péssima herança aos nossos filhos. Enquanto cá estiver tudo farei para denunciar tais coisas. Chega!
José Pacheco
Deputado do Chega nos Açores