O Grupo Parlamentar do CHEGA Açores foi hoje surpreendido com a intenção do Governo Regional em recuar na prioridade no acesso às creches para filhos de pais que trabalham – uma proposta do CHEGA que foi aprovada por maioria na Assembleia Legislativa Regional.
Esta foi uma medida apresentada pelo CHEGA perante o relato de dezenas de famílias que trabalham e que não têm onde deixar os seus filhos, quando as vagas existentes nas creches são prioritárias para famílias carenciadas e que, não trabalhando, têm possibilidade de ficar com os filhos em casa.
Perante as declarações do Presidente do Governo Regional, José Manuel Boleiro, o CHEGA não se revê “numa governação que recua ao mais leve agitar das águas, que, pelos vistos, trouxe à tona o pior desta sociedade política”, tais foram as acusações de discriminação dos vários partidos da esquerda.
“Ao que parece o Governo Regional dos Açores perdeu a sua autonomia e vergou-se aos caprichos de Montenegro em Lisboa. De igual modo, desrespeita o Parlamento dos Açores que aprovou por maioria esta recomendação ao não a querer executar ou até mesmo alterar o seu sentido”, afirmou o líder parlamentar do CHEGA, José Pacheco.
O parlamentar acrescenta que o Governo Regional “ajoelha-se ao discurso deturpado da esquerda que inflamou a opinião pública dizendo que se retiravam direitos às crianças, uma oratória muito própria de uma esquerda que vive há 50 anos a enganar o povo. Esqueceram-se foi que andam a retirar direitos às crianças há muito tempo ao impedir que uma família que trabalhe seja a primeira a ter oportunidade de colocar os filhos numa creche, enquanto outros pais, que nada fazem e nada querem fazer, acabam por ter esta prioridade injustamente”.
Desta forma, o CHEGA garante que não se revê nesta posição agora assumida pelo Governo Regional. “Se agora o Governo Regional dos Açores acha que pode recuar na sua posição, que era mais que justa, então o CHEGA deixa de ter condições para apoiar esta governação hesitante e com muita falta de coragem em mudar as coisas”, avançou José Pacheco que justifica que uma governação “que vive, ou sobrevive, ao sabor dos comentadores e inflamadores sociais, não pode ter condições de prosseguir”.
O Grupo Parlamentar do CHEGA não se revê neste tipo de governação, indicando que os Açores precisam de uma liderança forte, com coragem e determinação, para que todos os Açorianos tenham melhor qualidade de vida.