O CHEGA denunciou hoje a necessidade de haver na Região “uma estratégia de combate à precariedade”, mas que não pode ser a qualquer custo. A deputada Olivéria Santos indicou que se trata de uma questão de “justiça social para todos os Açorianos que estão como trabalhadores precários”.
No entanto, referindo-se a uma proposta do Bloco de Esquerda que pretendia criar um programa extraordinário de integração de trabalhadores precários na Administração Pública Regional, a parlamentar referiu que “não podemos integrar todos os trabalhadores precários de uma vez na Função Pública. Assim, só vamos aumentar ainda mais a máquina do Estado, já de si enorme”.
Apesar de indicar a necessidade de se combater a precariedade laboral na Região, a parlamentar reforçou que “não pode ser sem regras, alguns com cunhas, outros com concursos feitos à medida. Tem de haver justiça e equidade para todos e isso tem de ser feito com calma e tranquilidade”.
Tal como o CHEGA tem vindo a denunciar, se uma escola tem um funcionário – em programas ocupacionais há 10 ou 15 anos – “esse funcionário tem de ser contratado, porque está a dar resposta a necessidades permanentes. Mas tem de ser contratado de forma transparente e onde se perceba que realmente faz falta à Administração Pública Regional”.
Acabando-se com os programas ocupacionais, acaba-se com alguma precariedade laboral, pelo menos na saúde e na educação, “o que não podemos aceitar é que todos os Açorianos quando nascem já sejam funcionários públicos. Temos de combater a precariedade laboral, sim, mas com calma e prudência”, reforçou a deputada Olivéria Santos.
Horta, 9 de Julho de 2024
CHEGA I Comunicação