“O MEU MAIOR SONHO É QUE NENHUM IDOSO DESTA TERRA, VIVA COM MENOS DO ORDENADO MÍNIMO”, AFIRMA JOSÉ PACHECO

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O aumento do Complemento Regional de Pensão, o chamado cheque pequenino, sempre foi uma das pretensões do CHEGA, que sempre defendeu que os idosos com reformas mais baixas devem ser apoiados para terem um resto de vida digno.

O Presidente do Grupo Parlamentar do CHEGA, José Pacheco, lembrou que no último Orçamento – que acabou chumbado – o Governo apenas propunha um aumento de 5% do cheque pequenino. “Esta foi uma das situações que levou o CHEGA a abster-se”, na votação do último Orçamento. No entanto, José Pacheco lembrou que as negociações com o Governo Regional para um futuro segundo Orçamento, estavam bem encaminhadas para que realmente o aumento fosse de 30% – pretensão do CHEGA.

Com a nova legislatura, houve diálogo e abertura da parte do Governo Regional para com o CHEGA, para que o aumento do cheque pequenino fosse faseado e começasse já em 20%, prevendo-se para o próximo ano os restantes 10%, nos patamares mais baixos.

“Temos de proteger os nossos idosos. O meu maior sonho é que nenhum idoso nesta terra viva com menos do ordenado mínimo. É uma vergonha para todos nós. Enquanto damos dinheiro para quem não quer trabalhar, andam idosos a passar forme em casa”, reflectiu José Pacheco.

Na discussão sobre Saúde e Segurança Social, José Pacheco falou também sobre dependências, alertando que o combate às dependências se faz com prevenção: no desporto, na cultura, nas escolas. “A prevenção não se faz com observatórios, com metadona, nem com um milhão de euros para a ARRISCA. Ou começamos a falar a sério sobre isto ou as famílias Açorianas vão continuar a sofrer com este flagelo”, reforçou José Pacheco.

Respondendo aos deputados do PSD, o líder parlamentar do CHEGA indicou que o consumo de drogas não diminuiu, o que aconteceu foi o fenómeno das drogas sintéticas, “que são muito baratas e que nem a polícia consegue parar”.

José Pacheco entende que este é um assunto que merece ser tratado com seriedade e “já andamos há 50 anos a falar de droga e não vejo o problema resolvido. Vejo facilitismo enquanto os pais vivem preocupados em casa”, reforçou, enquanto indica que os Açores andam a “esconder e a adiar o problema”, quando é preciso “arregaçar as mangas e resolver os problemas”, concluiu.

Horta, 22 de Maio de 2024
CHEGA I Comunicação