CHEGA NÃO TEM MEDO DE ASSUMIR RESPONSABILIDADES À FRENTE DOS AÇORES

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É com este espírito e vontade de fazer mais, que o CHEGA se apresenta ao eleitorado no próximo dia 4 de Fevereiro, quando já se percebeu que os dois maiores partidos dos Açores não querem ganhar eleições. “Já percebemos que a Coligação não quer ganhar eleições, senão não se rodeava de Paulo Estevão e Artur Lima. Vasco Cordeiro, uma pessoa que tem um passado à frente dos Açores, quer ir para a Europa e teve o desplante de ir à televisão dizer que o único partido com quem não vai dialogar é o CHEGA. Quem não quer falar consigo é o CHEGA. Nós não negociamos com a canhota”, argumentou o líder do CHEGA Açores, José Pacheco.

Num jantar comício em Santa Maria, a propósito da campanha eleitoral para as próximas eleições legislativas regionais, José Pacheco disse que o CHEGA está pronto para assumir a liderança dos Açores, se os Açorianos assim o mandatarem. “Nós temos soluções para os Açores, temos um programa eleitoral, e não temos medo de assumir responsabilidades. Estou aqui em nome das pessoas, em nome dos nossos filhos, do nosso futuro, para me chegar à frente se os Açorianos me chamarem para isso”, disse.

O também cabeça-de-lista do CHEGA por São Miguel, salientou que o CHEGA é constituído por “pessoas comuns, que trabalham, que vivem do seu trabalho, que andam na rua, ao contrário dos outros partidos que só têm políticos – são todos iguais e cometem todos os mesmos erros. Aqui demonstramos que todos são diferentes. São pessoas normais, não somos políticos de carreira nem temos de ser”.

“Se assumir esta responsabilidade, vou errar todos os dias e vou corrigir, mas hei-de sair com uns Açores melhores do que estão agora. Os Açores estão hipotecados, sem rumo, sem futuro, onde a habitação é uma anedota, os idosos estão abandonados. Eu acredito na minha terra, na minha gente”, reforçou José Pacheco que acrescentou que “podem-nos chamar fascistas e racistas, dizem que somos extrema-direita, mas, neste momento, somos a extrema-necessidade”.

Mais concretamente sobre Santa Maria, o líder do CHEGA Açores elencou as “ilusões e sonhos” que foram apresentados aos Marienses, mas que nunca se concretizaram.

“Uns defendem barcos de passageiros, mas falei com os comerciantes – o senhor da meloa, do talho, da fruta – que me dizem que precisam é de gente para gastar dinheiro e de barcos de mercadorias que exportem o que produzem: a excelente meloa, a carne de borrego”, produtos de excelência que não estão devidamente valorizados.

“Temos gente socialista, que não cabia no Parlamento, e põem-se numa cooperativa. Depois vende-se a meloa de Santa Maria ao desbarato, no hiper a três euros o quilo. Não é melhor baixar o preço e ter nos restaurantes e acessível a todos os Açorianos? Mas isso dá trabalho, mais vale o subsídio à exportação. Quem ganha com isso são as grandes superfícies, mas não podem ganhar dinheiro à custa dos Marienses e dos contribuintes dos Açores”, disse acerca da meloa.

Já relativamente à carne de borrego, cuja certificação foi defendida pelo CHEGA, “o Governo disse que ia fazer, mas não houve certificação. Não podemos ir de ilha em ilha fazer promessas que não são pensadas, não são para fazer, nem as querem fazer”.

Há ainda a questão do Centro Aeroespacial. “Andaram a enganar os Marienses, que iam ter aqui uma coisa que ia trazer riqueza, mas roubaram uma riqueza que esta ilha tinha – o controlo aéreo – e inventaram a solução dos foguetões. Era mais fácil arranjar soluções concretas, apostar naquilo que já existe, como a carne de borrego de qualidade. Certificar essa carne para se apresentar em todos os restaurantes, como produto genuíno dos Açores, tal como a meloa”, questionou o líder do CHEGA. E deu outros exemplos: “não vou falar da variante, porque não vivo cá, mas sei que quando cá venho é rara a estrada que não tem buracos. Não era mais inteligente consertar o que existe e depois pensar numa variante?” e acrescentou: “vi aqui uma ciclovia em que se divide uma estrada a meio e que prejudicou o trânsito na zona do aeroporto. Isto é o exemplo da má governação, é o exemplo do politicamente correcto”.

Para José Pacheco, falta inovação, pois “temos uma terra fantástica, Santa Maria é o Algarve dos Açores. Tem o festival de música mais antigo do país. Mas não se divulga, não se inova, vivemos de subsídios. Mas o dinheiro acaba, a inovação não acaba. O dinheiro é finito, cada vez temos menos, mas os problemas estão a crescer imenso”, alertou, apelando ao voto no CHEGA no dia 4 de Fevereiro.

Por seu lado, o cabeça-de-lista do CHEGA por Santa Maria, Dimas Costa, manifestou que “está na hora da mudança. É agora ou nunca” e indicou estar pronto para lutar e defender as pessoas de Santa Maria.

Vila do Porto, 28 de Janeiro de 2024
CHEGA I Comunicação