CHEGA EXIGE VAGAS NAS CRECHES PARA FAMÍLIAS QUE TRABALHAM

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A atribuição de creches gratuitas na Região é uma política que tem sido criticada pelo CHEGA, que exige que a prioridade deve ser dada sempre às famílias em que os pais trabalham e contribuem para a economia regional, pois, no entender do CHEGA quem não trabalha e está em casa tem o dever de cuidar dos filhos e não sobrelotar as creches.

O deputado José Pacheco defende que a atribuição de vagas em creches na Região deveria contemplar primeiro as famílias “que realmente necessitam, em que os pais que trabalham não têm onde deixar as suas crianças. Pelo contrário, esta política implementada pelo Governo Regional de atribuição de creches gratuitas para todos, está a deixar de fora muitas famílias que realmente precisam de deixar os seus filhos – para poderem ir trabalhar – em detrimento de famílias carenciadas que tudo têm de graça, até as creches, muitos que não trabalham, mas mantêm as crianças todo o dia nas creches”.

Esta é uma situação que preocupa o CHEGA, a quem têm chegado relatos de famílias em que um dos pais vai ter de deixar de trabalhar por não conseguir vaga para deixar a sua criança recém-nascida. “É isto que queremos para a nossa Região? Em vez de apoiarmos os pais que trabalham, que contribuem activamente para a nossa economia, que pagam os seus impostos, estamos a dificultar-lhes a vida e a impedir que continuem a trabalhar, só porque as crianças daqueles que não trabalham e estão todo o dia em casa, ocupam estes lugares”, relata.

“Creches gratuitas é uma medida socialista que em nada fica bem a um suposto Governo Regional de direita. Se calhar é porque não é mesmo de direita e é apenas a continuidade do socialismo com outros personagens”, rematou o parlamentar.

José Pacheco falava na Maia, depois de uma visita à Casa do Povo local que tem várias valências incluindo várias creches (uma na Maia e uma na Lomba de São Pedro), um centro de dia, e está envolvida em vários projectos de dinamização local.

Ao CHEGA a Direcção da Casa do Povo da Maia, liderada por Jaime Rita, enumerou as várias respostas sociais abrangendo toda a parte oriental da costa Norte da ilha de São Miguel, destacando vários projectos que ainda falta cumprir – uns por falta de aprovação das entidades competentes onde já deram entrada, outros por ainda não ter sido possível agregar disponibilidade financeira.

José Pacheco destacou o dinamismo da Casa do Povo da Maia, que sempre primou por prestar uma resposta social adequada não só à Maia, mas também às freguesias vizinhas. Neste sentido, o parlamentar salientou a importância de se apoiarem estas instituições “que prestam um serviço fundamental à sua comunidade, desde a infância até à terceira idade. Estas instituições – dinâmicas, prestáveis e até inovadoras – são um dos pilares da comunidade onde se insere e devem ser apoiadas pelos serviços que prestam. Cabe ao Governo avaliar e reconhecer quantas instituições estão nesta situação, e muitas vezes sobrevivem à custa de muito trabalho da Direcção e dos colaboradores, e premiar quem se esforça por prestar serviços realmente importantes à sua comunidade”.

Maia, 27 de Julho de 2023
CHEGA I Comunicação