Para os mais distraídos, já chegámos há algum tempo aos Açores. Já temos vindo a trilhar caminho. Já temos trabalho feito. Já temos pontos ganhos na defesa de uma vida melhor para os Açorianos de todas as ilhas do arquipélago.
Em 2020, a chegada do CHEGA à Assembleia Legislativa Regional, dá conta da vontade de mudança. A direita assume-se, cada vez mais, como uma alternativa a tantos e tantos anos de políticas que ajudaram a arrastar o Arquipélago para a situação que se vive actualmente: famílias inteiras a viver do Rendimento Social de Inserção; famílias inteiras a depender de programas ocupacionais; famílias que trabalham e que não conseguem lugares nas creches para os seus filhos; empresas que não conseguem encontrar mão-de-obra; empresas estranguladas com os custos de contexto; idosos que recebem pouco mais de 200 euros de reforma; idosos que têm de escolher entre comer e pagar as contas; Açorianos que já não conseguem fazer face a todos os encargos que diligentemente tinham vindo a conseguir cumprir até antes da pandemia e antes da guerra.
É verdade que não se consegue melhorar tudo num dia. É verdade que é preciso trabalhar muito para identificar as asneiras perpetuadas durante anos e para acabar com elas. É verdade que cortar com situações que já se tornaram hábitos culturais requer persistência e resiliência. É verdade que é preciso muito trabalho para desmistificar um partido que é constantemente atacado por todos os quadrantes políticos e é denegrido na praça pública. É verdade que acabar com tudo isto de uma só vez é algo impossível.
Mas, também é verdade, que vontade de trabalhar, firmeza e perseverança é algo que não falta ao (ainda) pequeno grupo que diariamente luta para conseguir algo melhor para os Açores e, principalmente, para todos os Açorianos: de Santa Maria ao Corvo.
Uma frase que me tem acompanhado na vida é que “O trabalho vence!”. E acredito que os Açorianos estão cada vez mais atentos. Atentos a quem trabalha para lhes conseguir dar uma outra perspectiva da vida – seja com pequenos aumentos do “cheque pequenino”, seja com a reivindicação (e consumação) de passagens a 60 euros inter-ilhas, ou mesmo exigindo que se regulem as margens de lucro nos produtos essenciais que têm sofrido aumentos brutais.
Pequenos passos – que nem sempre vão em frente devido ao entrave de ideologias – mas que nos têm feito avançar com firmeza, trilhando caminho para o futuro. É esse o compromisso do CHEGA nos Açores! As pessoas primeiro! Os Açores sempre!
Carla Dias
Diretora do CHEGAMOS!