Como na vida, na política também há um tempo para tudo. Quem não sabe estar no tempo certo, não sabe estar na vida e, na política, muito menos.
Quando assumimos este desafio político percebemos que haveria um tempo para a luta e outro para a pacificação. Sabemos que nunca podemos perder o foco no que é mais importante para nós, que são as pessoas e o progresso da nossa terra.
Noutro tempo, em altura de avaliação e votação do Orçamento regional, elegemos como palavra a ESTABILIDADE. Apesar de críticos em muitos aspectos da governação, achamos que os Açorianos mereciam um tempo de alguma tranquilidade, de confiança. Sabíamos que 2023 seria um ano difícil com alguns desafios que nos colocariam à prova.
Este seria o já anunciado ano do início da privatização da SATA, da aplicação do PRR, mas também um ano difícil economicamente para as famílias e empresas Açorianas, fruto da crescente inflação, subida das taxas de juros, perda de poder de compra. Foi com este sentido que o CHEGA Açores decidiu o seu voto e a continuidade desta governação mesmo achando que se pode fazer muito mais e melhor, mesmo achando que as reformas anunciadas aparecem de forma muito tímida, que quase nem damos por elas.
A política deve servir as pessoas e jamais os políticos servirem-se das pessoas, ou neste caso, do poder, maior ou menor, que possam deter, para criar instabilidades, para chantagear parceiros. No fundo, para fazer tudo o que não devem nem serve os Açorianos. A nossa lógica, a nossa missão, é servir o Povo, ouvir as suas dificuldades, ser a voz dos que não a têm, jamais será para jogos de bastidores que em nada engrandecem a política e muito menos dignificam os seus protagonistas.
Ao contrário dos muitos críticos, que de forma maldosa, sempre tentaram colar o CHEGA a uma imagem de instabilidade, de centralismos, ou outras patetices semelhantes, acabaram por ter de engolir as próprias palavras quando quase se adivinhava mais uma crise nos Açores e fomos nós que dissemos CHEGA. Queremos estabilidade na nossa terra impedindo a que voltemos aos tempos autoritários do socialismo, à incerteza do dia de amanhã.
Cada vez mais os Açores precisam de ter certezas, objectivos, bons rumos traçados. Exigimos e aqui estarmos sempre para proporcionar e garantir estabilidade, não a qualquer custo, mas sim com RESPONSABILIDADE. Este é e será o nosso lema nestes tempos conturbados que atravessamos.
José Pacheco
Presidente e Deputado do CHEGA Açores