CHEGA DESAFIA ESQUERDA A APRESENTAR MOÇÃO DE CENSURA OU GOVERNO DE CONFIANÇA (VIDEO)

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O CHEGA aproveitou uma declaração política do PSD sobre educação – onde considerou que têm vindo a ser dados passos muitos bons com esta governação e onde a estabilidade “é uma palavra fundamental” – para voltar a falar de estabilidade no Governo.

José Pacheco diz-se preocupado quando ouve a palavra “lamaçal”, para caracterizar os últimos acontecimentos relativamente ao acordo de incidência parlamentar e a actuação do Governo, “mas irrita-me mais um pouco quando oiço o CHEGA associado à palavra lamaçal”, referiu.

O parlamentar entende ser necessário definir “com muita clareza e transparência” todas as situações com que os seres humanos se deparam diariamente e, por isso, não entende como na política “se denigre todos os dias para ir caindo aos poucos e quando chegar a hora, pegar na coisa caída. Não é isso que precisam os Açorianos”, declarou.

Neste sentido, falou no “elefante enorme” no meio do hemiciclo depois da Iniciativa Liberal ter declarado terminar o acordo de incidência parlamentar com o Governo. “A esquerda fingiu que nada aconteceu e a direita igualmente” e desafiou a esquerda e o Governo a apresentarem moções – de censura e de confiança, respectivamente – para se alcançar a estabilidade que o CHEGA defendeu ontem e continua a defender.

“Se a esquerda acha que é um lamaçal, estão no vosso direito. Se é assim tão mau, que apresentem uma moção de censura. De que é que têm medo?”, questionou. Mas também lançou o repto ao Governo: “se não apresentarem, o Governo que apresente uma moção de confiança”.

Uma forma de se esclarecer a situação política na Região, porque “não podemos estar todos os dias a fincar espada para deixar cair”, disse José Pacheco. “Comigo não contam. Eu quero estabilidade, para não voltar a ver o socialismo a governar a minha terra”, concluiu José Pacheco.

Horta, 9 de Março de 2023
CHEGA I Comunicação