O CHEGA reuniu hoje com responsáveis da União dos Sindicatos Independentes e do Sindicato Nacional dos Quadros e Técnicos Bancários (SNQTB), tendo sido debatidas questões sindicais e laborais dos trabalhadores da banca na Região, mas também as dificuldades por que passam as famílias açorianas devido à inflacção.
Na reunião, os representantes sindicais alertaram para a necessidade de haver uma maior pluralidade no Conselho Económico e Social dos Açores (CESA), tal como já acontece na Madeira, destacando a importância da representação dos trabalhadores por parte daquela Confederação Sindical “autónoma e independente” que agrega o SNQTB. Para tal, entendem que nos Açores, a União de Sindicatos deveria ter assento na Comissão Permanente de Concertação Social do CESA, algo que actualmente não está contemplado na constituição do CESA.
Foi ainda discutida a importância de se manterem as agências bancárias de proximidade – principalmente nas freguesias mais distantes das grandes cidades e com a população mais envelhecida. Num passado recente, houve algumas agências bancárias que encerraram as suas dependências em várias ilhas da Região, o que motivou grande descontentamento na sociedade açoriana, mas que não se conseguiu travar.
José Pacheco transmitiu ainda aos dirigentes sindicais a preocupação do CHEGA com a situação dos açorianos lesados com o encerramento do BANIF, que, tantos anos depois, ainda não viram a questão resolvida nem foram ressarcidos dos investimentos que perderam. Da reunião saiu o compromisso de trabalho mútuo para que se consiga resolver esta questão nos Açores, tal como já o foi no arquipélago da Madeira.
O deputado do CHEGA salientou ainda a Manuel Ramos Lopes, Presidente da Comissão Executiva da União dos Sindicatos Independentes; a Paulo Gonçalves Marcos, Presidente da Comissão Executiva do SNQTB; a Carlos Casa Nova, Presidente da Mesa Unificada do SNQTB; e a José Faria, coordenador regional do SNQTB; a necessidade de haver na Região um banco de fomento ou de uma sociedade de garantia mútua açorianos. Ou seja, um instrumento que permitisse a possibilidade de ajudar os pequenos e micro negócios no apoio ao crédito, fomentando assim a economia local.
Ponta Delgada, 28 de Fevereiro de 2023
CHEGA I Comunicação