“Não apoiamos nem nos revemos nesta decisão do Governo Regional dos Açores de aumentar o Imposto Sobre os Produtos Petrolíferos (ISP)”, dá conta o deputado José Pacheco que hoje enviou um requerimento ao Governo Regional solicitando respostas sobre este aumento.
Para o CHEGA “não faz sentido” este aumento, que terá um efeito imediato no custo de vida das famílias e empresas açorianas, juntando-se às já constantes subidas dos preços dos bens essenciais e às galopantes taxas de juro.
Aliás, o deputado José Pacheco alerta que uma redução do ISP seria até uma forma de “atenuar um dos custos de contexto que actualmente estrangulam famílias e empresas açorianas”, tal como decidiu o Governo Regional em Abril de 2022 aquando do início do conflito da Ucrânia. Na altura, o executivo reduziu em 11 cêntimos o imposto sobre produtos petrolíferos “de forma a atenuar os efeitos desse aumento nos orçamentos das famílias e na tesouraria das empresas açorianas”.
Desta forma, o deputado José Pacheco questiona – no requerimento – se não será prematuro avançar com este aumento do ISP em São Miguel uma vez que a guerra na Ucrânia ainda não tem fim à vista.
Com este novo aumento do ISP em São Miguel, o Governo Regional passa a cobrar 46,5 cêntimos de ISP por litro de gasolina e 24,2 cêntimos por litro de gasóleo, o que se irá reflectir no preço pago pelos consumidores nos postos de combustível.
“Os Açorianos estão sobrecarregados de impostos e numa altura em que as famílias e as empresas passam já por tantas dificuldades, este aumento do ISP não faz sentido”, reforça o deputado José Pacheco.
Ponta Delgada, 28 de Fevereiro de 2023
CHEGA I Comunicação