O CHEGA tem actualmente duas funções: ou ser uma “oposição dura, fiscalizadora, arrasadora” ou ser Governo em Portugal, “e nos Açores assim será”. As palavras são do líder do CHEGA Açores, José Pacheco, na intervenção feita na V Convenção Nacional do partido que decorreu este fim-de-semana em Santarém.
José Pacheco, que é também o único deputado do CHEGA eleito nos Açores, fez questão de reforçar aos mais de 600 delegados presentes e aos órgãos nacionais do partido que “esta coisa de levar meninos ao colo, nunca foi para mim e não é para o CHEGA”. Num congresso onde o tema das coligações foi rejeitado por André Ventura – que garantiu que o CHEGA está pronto para governar Portugal – José Pacheco reforçou esta posição, também nos Açores. “Na visão que tenho, de homem de direita, o CHEGA serve para duas coisas: uma é ser oposição dura, fiscalizadora, arrasadora. Mas, para mim, a função principal do CHEGA é ser governo, é mandar, é dizer a Portugal que caminho queremos ter. Não podemos estar no meio da estrada, somos governo e ponto final e nos Açores também assim será”, referiu, deixando de fora desta fórmula qualquer acordo com os partidos de esquerda.
É que, na óptica do líder regional do partido, “quando lidamos com pessoas sérias, tudo corre bem. Quando começamos a lidar com aldrabões, tudo corre mal”.
Neste sentido, reforçou que a sua motivação se mantém diariamente para que “o bem dos açorianos esteja sempre em primeiro lugar” e é com esse objectivo em mente que trabalha e que continua a lutar.
Durante a V Convenção Nacional do Partido CHEGA, os Açores elegeram José Bernardo, do CHEGA Terceira, como conselheiro no Conselho Nacional.
No fim-de-semana foram eleitos os novos órgãos dirigentes nacionais, tendo a liderança de André Ventura sido reforçada com 98,3% dos votos dos delegados presentes.
Santarém, 30 de Janeiro de 2023
CHEGA I Comunicação