Por Ricardo Regalla Dias Pinto
Director Nacional do Partido CHEGA!
Estamos hoje a viver um momento absolutamente inolvidável no que ao aumento do custo de vida dos portugueses diz respeito.
O preço dos combustíveis está a aumentar face à guerra na Ucrânia – e não só, evidentemente – mas os reflexos em Portugal são superiores a qualquer outro país no mundo, e é bom ter isto em linha de conta.
As razões que ditam a sorte – ou azar – dos portugueses são fáceis de compreender:
Com a opção quase absoluta pela descarbonização a qualquer preço, o Governo de António Costa deixou muito antes do prazo estabelecido de usar carvão para produzir energia.
Para além disso o Governo Socialista começou a implementar taxas e impostos “verdes” e de outras cores com valores altamente castigadores, nomeadamente no que aos combustíveis fósseis (como a gasolina ou gasóleo) diz respeito.
Estamos no total a falar no “modesto” valor de cerca de 63% do preço final!
Disto resultou um encargo tremendo para o consumidor, elevando o preço dos combustíveis em Portugal para um dos mais caros da Europa e do Mundo.
Desde o início da guerra na Ucrânia, o valor dos combustíveis começou a subir de forma descontrolada, sendo que a fasquia de preços em Portugal começa bem mais alta que na maior parte do mundo.
Éramos até há dias a 5a gasolina mais cara da Europa. Já conseguimos subir no “ranking” a lugarcom direitoa pódio!
Governos como os do Luxemburgo – a título de exemplo – desde esse momento começaram a contrariar a tendência reduzindo o máximo que lhes era possível, ou mesmo abolindo temporariamente os impostos sobre os combustíveis, casos do ISP e do IVA.
Já o Governo Socialista de Portugal o que faz?
Apenas dá migalhas, esmolas e atira areia para os olhos dos portugueses!
Famílias, negócios, empresas e empresários, pequenos comerciantes, patrões e funcionários irão desabar às mãos da ganância socialista em que – diga-se a bem da verdade – muitos insistiram em votar numa atitude algo masoquista, algo egoísta que agora, já tarde, todos irão lamentar.
Nas garras dos valores cobrados e consequente aumento descontrolado dos combustíveis, o aumento do custo de vida e dos bens de primeira necessidade irão para valores incomportáveis, não só para aqueles que já tinham de optar por pôr comida na mesa ou comprar a medicação que lhes sustenta a vida, mas também por muitos que se acharam sempre imunes a esse problema.
Resta-nos ficar para ver no pós guerra, se será este Governo tão rápido, criterioso e eficaz a seguir a tendência natural da descida dos valores dos combustíveis face à queda do preço do barril de petróleo no mercado, como a subi-los nesta fase em que – consta – ainda tinha os reservatórios de stokagem bem cheios com valor de compra a preços bem inferiores ao actual…
Por mim, imagino por antecipação o que irá acontecer e asseguro-vos que pela minha cabeça não passa mesmo nada de bom!
Ricardo Regalla Dias Pinto
Director Nacional do Partido CHEGA!