Nos últimos anos, a questão da redução fiscal tem dominado o debate político e económico em Portugal. O Governo de Luís Montenegro, garantiu que iria trazer um alívio fiscal a todos os portugueses, mas a verdade é que tudo não passou de um engano e Luís Montenegro mentiu descaradamente a todos os portugueses.
Montenegro prometeu atenuar a carga tributária, alegando que isso iria contribuir para o aumento do poder de compra dos cidadãos, para o estímulo à economia e para a promoção de um ambiente mais favorável ao crescimento e à competitividade. Nada mais enganador! O que Montenegro fez, foi adiar o pagamento dos impostos ao Estado por parte dos cidadãos, que estão agora a sentir no bolso a falsa promessa do Primeiro-Ministro de Portugal.
Uma realidade com que os portugueses são confrontados ao submeterem o seu IRS e ao se depararem com o choque de terem de devolver dinheiro ao Estado, quando pensavam que até iriam receber.
É esta a triste realidade que se vive em Portugal. Quem habitualmente já pagava IRS, este ano terá de desembolsar muito mais, em alguns casos mais do triplo do que nos anos anteriores; quem recebia, ou passou agora a devolver dinheiro ao Governo ou a receber muito menos.
Foi isto que Luís Montenegro, o PSD e o Governo de Coligação fizeram a todos os portugueses: enganaram-os, prometendo mais riqueza e alívio fiscal, quando na realidade o sucedido foi precisamente o contrário. Montenegro mentiu descaradamente a todos os portugueses e agora está a arrecadar milhões de euros do bolso de todos os que trabalham.
O aumento do IRS é uma realidade que muitos portugueses enfrentam, mas a forma como ele é implementado e a sua relação com a capacidade económica das pessoas é o que realmente importa. A carga fiscal deve ser justa e progressiva, de modo a garantir que as classes sociais mais vulneráveis não sejam penalizadas ainda mais. Ao mesmo tempo, o Governo deve ser mais transparente e eficaz na utilização dos recursos provenientes dos impostos, garantindo que a sociedade sinta os benefícios em áreas essenciais como a saúde, a educação e a segurança social.
A reflexão sobre o aumento do IRS deve, portanto, ir além da questão da arrecadação de fundos e considerar como o sistema fiscal pode ser reformado para apoiar verdadeiramente os cidadãos. A equidade fiscal é fundamental para manter a coesão social e garantir que todos os portugueses possam contribuir de forma justa para o bem-estar colectivo.
Olivéria Santos
Deputada do CHEGA Açores