Boatos e “enredos” sempre houve desde que o Homem tem a capacidade de comunicar. Até acho que faz parte do que podemos chamar ser a diferenciação entre seres humanos e animais.
Com a proliferação das redes sociais qualquer um pode “fabricar” uma notícia, quer seja verdadeira ou não. A diferença do que tínhamos, ao longo de milhares de anos, é que esta suposta informação chega a muitos mais receptores, entendam-se pessoas.
Segundo se diz, a comunicação social tem o dever de filtrar as informações falsas das verdadeiras, combatendo assim as falsas notícias, o que popularmente se chamam de fake news (noticias falsas) em inglês e linguagem informática.
Outra obrigação e função da comunicação social será a de dar toda a informação possível, sem emitir opinião ou a condicionar a quem recebe. Esta é a premissa ética e lógica de qualquer órgão de comunicação social, seja grande ou pequeno, local, regional, nacional ou internacional.
No entanto, nem sempre vemos a coisa acontecer desta forma.
Começa a ser hábito vermos FAKE NEWS a virem de OCS nacionais de grande alcance comunicacional, quer ao nível escrito, como televisivo. Quando a notícia não é falseada arranjam-se uns “comentadores especialistas” que condicionam a informação, no sentido que “alguém” deseja, com os objectivos que pouco sabemos, mas todos suspeitamos. Chega-se aos extremos, para não chamar falta de vergonha na cara, de dizer tudo e mais um par de botas sobre público, eleitores, populações, etc., adjetivando-os de pouco cultos, manipuláveis e outros mimos tais. E ficamos todos a pensar: quem quer enganar quem?
Por exemplo, porque acham certos “comentadores” que os eleitores do CHEGA são os menos esclarecidos, mais analfabetos, mais manipuláveis. Que dados científicos têm estes palradores para acharem tal coisa? Quem lhes encomendou este sermão?
Se querem um bom exemplo de notícias falsas dou duas recentes que vieram do jornal Expresso, e não só, em momentos distintos, que, de forma gratuita e maldosa, tentaram distorcer a verdade a favor do discurso da esquerda.
A primeira, se bem se recordam, relacionava-se com a prioridade nas creches que, segundo alguns OCS, atirava, supostamente, os desempregados para o final da lista. Algo falso e que qualquer cidadão, mesmo os menos esclarecidos ou informados, perceberam não ser verdade. Tanto repetiram a mentira a ver se passava por verdade. Sabemos bem quem não quer que quem trabalha tenha prioridade para os seus filhos ficarem nas creches. Não há coincidências.
Outro ridículo exemplo, este ainda mais grave, vindo do mesmo jornal e repetido por outros, foi o facto, segundo eles, de o CHEGA Açores ter lançado um falso alerta, quanto à pesca ilegal de barcos chineses ao largo dos Açores, despoletando assim meios do Estado e consequente desperdício de verbas, nada mais falso.
Estes supostos jornalistas que não passam de jornaleiros avençados, não informaram o público, como seria o seu dever, que entre as acções das entidades competentes e a nosso alerta há uma distância temporal de cerca de 12 horas, ou seja, um comunicado tardio das autoridades diz que às 10 da manhã já tinham ido verificar se havia barcos chineses ou não, enquanto o CHEGA denunciava a situação às 10 da noite. Ainda não temos a capacidade de viajar no tempo, mas, desta forma, manipulou-se a informação com objectivos que ainda desconhecemos, mas havemos todos um dia de descobrir.
Chegou-se ao ponto de pôr em causa os sistemas de monitorização, como sendo pouco fiáveis e permissivos à manipulação de dados. Talvez fosse bom provarem quando falhou e se alguma vez falhou.
São meros exemplos de vergonhosa manipulação da informação sob a capa de “jornalismo”. Episódios constantes com objectivos ocultos, ou não, que nos fazem duvidar de certos OCS que, ao que parece, apenas existem para servir certos “senhores” ou interesses instalados.
Não esquecer que tudo isto tem sido muito bem “regado” com altos subsídios pagos pelos contribuintes, em nome da verdadeira informação. Andamos a pagar propagando política, da pior espécie, para que esta terra seja ingovernável pelos maiores incompetentes.
Aqui também levanto a questão onde anda e que papel tem a ERC que supostamente devia fiscalizar tudo isto? Andamos a pagar mais um “observatório” para trabalhar quando dá jeito ou há queixas graves? Já CHEGA!
Uma palavra final para os verdadeiros jornalistas, aqueles que tentam a todo o custo fazer bem o seu trabalho quando lhes deixam. Da minha parte, começo a ser como São Tomé, ver para crer e cada vez menos ver, ouvir ou ler certos órgãos de comunicação social.
A quem obedece apenas à voz do dono tenho a dizer: NÃO NOS CALARÃO!
José Pacheco
Presidente e Deputado do CHEGA Açores
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