O CHEGA esteve hoje reunido com o Sindicato Nacional da Polícia – SINAPOL, garantindo que vai sempre lutar para que as forças de segurança tenham as condições desejáveis para que possam cumprir a sua missão de segurança.
Numa reunião onde esteve presente o líder nacional do partido, André Ventura, bem como o cabeça-de-lista por São Miguel, José Pacheco, ouviram-se várias reivindicações, nomeadamente, quanto à necessidade de se aumentar o número de efectivos para reforçar as mais de 30 esquadras da Região, principalmente quando os Açores são das Regiões que mais contribuem com candidatos à PSP, que depois ficam impossibilitados de regressar no imediato à sua região de origem.
O parque automóvel é outra das preocupações do SINAPOL, pois apesar de relativamente recente, necessita de manutenções urgentes, o que agrava a situação principalmente nas ilhas mais pequenas já que se dilatam muito no tempo as autorizações (do Governo da República) para proceder às ditas manutenções e reparações.
As condições degradantes de algumas esquadras da Região foi outro dos temas abordados nesta reunião, onde se falou também da equiparação do suplemento da Polícia Judiciária à Polícia de Segurança Pública (PSP), uma reivindicação que tem estado na ordem do dia, assim como a extinção da remuneração complementar paga aos agentes que prestam serviço na Região.
Situações que não deixaram indiferente o líder nacional do CHEGA, André Ventura, que mostrou disponibilidade do Grupo Parlamentar na Assembleia da República para resolver algumas destas questões, nomeadamente que haja alguma delegação de competências da República para a Região, com as devidas contrapartidas financeiras, para que se consigam melhorar as condições das esquadras e das viaturas de serviço.
Isso mesmo reforçou o líder do CHEGA Açores, e cabeça-de-lista pelo círculo de São Miguel às eleições de 4 de Fevereiro, José Pacheco, explicando que “quando falamos de polícias, estamos a falar de bem-estar e da segurança das pessoas. Sabemos que tem havido um crescente do pequeno crime, fruto também das sintéticas, e não podemos ter uma Região turística, ou que quer ser turística, que depois demonstra alguma insegurança. Não vamos culpar a polícia, mas sim os políticos que não dão as ferramentas necessárias aos polícias”.
José Pacheco adiantou que o CHEGA Açores tem feito o trabalho de visitar várias esquadras em diferentes ilhas, reunir e ouvir os polícias, transmitindo depois as informações ao Grupo Parlamentar na Assembleia da República que tem competência para intervir nas questões tuteladas pelo Governo da República. Daí a importância de ter o líder nacional do partido a ouvir, de viva-voz, as dificuldades presentes nas especificidades das nove ilhas Açorianas em termos de segurança.
Já relativamente à equiparação do suplemento pago à Polícia Judiciária à PSP, José Pacheco assume que a solução “é fazer igual para todos. Se queremos ter bons profissionais, temos de os cativar e dar condições – até financeiras – para poderem cá trabalhar. Quando se retira isso, é porque os políticos da canhota não gostam da polícia. Quem não gosta da polícia são bandidos”.
Quanto à atribuição da remuneração complementar à PSP, o cabeça-de-lista do CHEGA por São Miguel, admite que “é sempre possível porque a insularidade sente-se. Com a especulação imobiliária, com a especulação dos preços dos bens essenciais, é mais do que justo. É justíssimo que assim se faça. Se há singularidades em viver nos Açores, essas singularidades têm de ser assumidas”, reforçou José Pacheco.
Ponta Delgada, 29 de Janeiro de 2024
CHEGA I Comunicação