Esta metáfora caracteriza, na perfeição, o CDS. Um partido que não quer ir a eleições e que se refugia debaixo das asas do PSD, mas, na prática, é um partido morto, sem eleitorado, ou com intenções de voto inferiores ao camarada padeiro do PCP, andará pelos 1,5 %. Nos Açores, com tantos tachos que distribuiu, e continua a distribuir, (a juntar aos carros elétricos) talvez chegasse aos 2% nalgumas ilhas.
Mas a pura da verdade é que o CDS está morto, e enterrado – já “esticou o pernil”, isto apesar de ainda ter palco porque está no Governo dos Açores e da Madeira, não por ter qualquer peso eleitoral, mas porque o PSD entendeu que era melhor não “correr riscos” e dar uma boleia a um ex-amigo.
No Continente, assistimos mesmo à exumação de um cadáver político para fazer as vontades aos jornalistas e dar a imagem de que existe uma direita unida. Esquecem-se é que fica em falta a outra metade do eleitorado para ser Governo. Logo se verá na noite das eleições – os números não mentem.
O que vemos agora são os lacaios do CDS nos jornais a atacar o CHEGA e a defender a ideologia do CDS, alegadamente, inspirada na “doutrina social da Igreja” – o que dava bastante jeito no passado, quando as igrejas estavam a abarrotar de gente. Agora talvez se passem a inspirar nas touradas à corda, já que no Santo Cristo não dá tanta inspiração devido à credibilidade que o líder do CDS tem pelos lados de São Miguel.
Hoje no Diário Insular (jornal da Ilha Terceira muito amigo do CDS – vá lá saber-se porquê) um deputado do CDS vem atacar o CHEGA e o deputado José Pacheco, o mesmo que aprovou três orçamentos, o que permitiu que o CDS se mantivesse à tona de água. Agora que o Governo caiu, por culpa e vontade do CDS e do PPM (só um tolo é que não vê ), vem cuspir na sopa que comeu, denegrindo e atacando pessoalmente o deputado, com a esperança de conquistar o eleitorado do CHEGA. Nesta questão de insultar o deputado já vem tarde, pois a deputada do Bloco de Esquerda, Alexandra Manes, já lhe tomou a dianteira em questões de insultos ao CHEGA.
Dou um concelho ao CDS: que vá buscar votos ao PS e ao BE já que o seu líder agora é o mordomo da festa e, enquanto Vice-Presidente do Governo Regional, anda em campanha eleitoral (com dinheiro pago pelos contribuintes) a distribuir carros elétricos, a dar casas aos “pobrezinhos” em bairros sociais e nos lares de idosos a cuidar dos velhinhos. Faz bem o papel de um qualquer secretário socialista/comunista a distribuir o dinheiro dos outros, neste caso do PRR que, quando acabar todo este milagre, acaba, e os carros elétricos vão ficar sem baterias, as casas nos bairros sociais a caírem de podres e a economia, entretanto, ficou para escanteio.
O CDS neste momento é a personificação do Marxismo de direita. Também não admira, atendendo a que o seu fundador, Freitas do Amaral, foi Ministro dos Negócios Estrangeiros de José Sócrates.
Mais palavras para quê!
Francisco Lima
Vice-presidente do CHEGA Açores