AÇORIANOS ESTÃO ACIMA DE QUALQUER POLITIQUICE E FALTA DE COMPROMISSO

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Na declaração final antes da votação do Plano e Orçamento para 2024, o deputado José Pacheco falou num voto ponderado, com responsabilidade, “não a pensar em qualquer Governo, mas sim nos Açores e nas pessoas, são eles os que mais importam”, depois de explicar que “o que está cumprido, ou não, talvez agora não seja o mais importante. O tempo de o fazer já passou”.

Garantindo espaço para o diálogo, “desde que sério e construtivo, para bem dos Açorianos”, José Pacheco lembrou que o CHEGA “constrói pontes, não fecha portas”, e está pronto, “quer seja para ir a votos já, ou noutra qualquer altura”.

No entanto, justificou o sentido de voto do CHEGA, lembrando os compromissos que não foram cumpridos, “e outros que, apenas, o foram parcialmente, sem qualquer auscultação ou diálogo”, como por exemplo o Cheque Saúde, que o CHEGA levou ao parlamento por falta de cumprimento da Coligação PSD/CDS/PPM. Ou mesmo a falta de habitação, sem solução em todas as ilhas, “entre muitas outras situações que vão sendo adiadas, sem que se perceba quando serão executadas ou até mesmo se o serão”.

Lembrando que foi a coligação PSD/CDS/PPM que procurou o CHEGA para um acordo, José Pacheco denunciou que “percebemos que apenas servíamos para dar um voto, apenas isto e nada mais”. No entanto, ao longo de três anos de governação, o CHEGA foi paciente, garante da estabilidade e da responsabilidade democrática nos Açores.

Portanto, “se querem apurar responsabilidades, apontem as espingardas na direcção de outros, nunca para nós, que mantivemos a nossa firmeza, sem ceder a pressões ou enganos, mentiras repetidas, muitas vezes, que pareciam verdades ou até mesmo ataques e difamações quer pessoais, quer ao CHEGA”.

Apesar das vozes que vinham de Lisboa renunciando a qualquer acordo político com o CHEGA, “não vacilámos um milímetro que fosse”, porque o propósito do CHEGA está acima de qualquer politiquice.

“Recusamo-nos a viver e a deixar como herança aos nossos filhos, uns Açores em que quem não quer trabalhar, tem mais e melhor acesso à habitação, à alimentação, às creches, à educação, à saúde, etc., etc. Houve tempo de corrigir esta trajectória errada, se não o fizeram, foi porque não quiseram”, afirmou José Pacheco.

“Não estamos aqui em nome de partidos, empregos, tachos ou tachinhos. Estamos aqui em nome dos Açores e dos Açorianos, como sempre estivemos e sempre estaremos, com cada vez mais força. Quer gostem, quer não, somos a Voz do Povo!”, disse enquanto acrescentou que “acreditamos na Democracia e nos seus instrumentos que tanto podem servir para colocar alguns no trono, mas também os retirar, quando o Povo percebe que o “Rei vai nu” e troçando das boas gentes”.

No final do discurso, José Pacheco reforçou que o CHEGA está pronto, “quer seja para ir a votos já, ou noutra qualquer altura”.

Horta, 23 de Novembro de 2023
CHEGA I Comunicação