DOS VERDES-VERMELHO AOS AZUIS-ALARANJADOS – DA MELANCIA AO CAVALO DE TROIA!

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O partido ecologista “os verdes “foi criado em 1981 e desde então nunca concorreu sozinho a eleições. Foi sempre coligado com o PCP, razão pela qual era apelidado do partido “melancia “: verde por fora, mas vermelho por dentro. O PCP foi reservando 1-2 lugares elegíveis em cada eleição (até 2020) e, desta forma, também garantia algum tempo de antena extra e claro está defender (alegadamente ) o ambiente é uma causa muito mais nobre que defender a foice e o martelo e todo o pesado caderno de encargos subjacente ao comunismo.

Mas na direita surgiu agora um novo fenómeno parecido, para não dizer igual que é o CDS. Fogem do sufrágio directo como o “diabo foge da cruz“- a estratégia é fazer listas conjuntas com PSD, colocar militantes em lugares elegíveis e fazer-se de morto. Contam com a comunicação social para vender a ideia de que ainda têm peso eleitoral pelo seu “passado histórico “. A ideia subjacente a esta teoria é de que o CDS representa a “direita moderada “que ninguém sabe bem o que é nem para que serve e muito menos qual o valor que acrescenta ao PSD ou à verdadeira direita(s).

Como não é fácil encontrar uma melancia azul por fora e laranja por dentro, encontro porém uma boa analogia para caracterizar o atual CDS : “ Um Cavalo de Troia “ .

Quem ainda não percebeu o que isso significa, basta ver o filme “Troia “, ou consultar a Wikipédia ou, para os mais avançados tecnologicamente, pesquisar na internet informações sobre o malware “ Cavalos de Troia “ ou “Trojan “.

Esta estratégia tem um nome: fraude democrática!

Francisco Lima
Vice-presidente do CHEGA Açores