ILHA DO PICO PRECISA DE MAIS HABITAÇÃO E MELHORES ACESSIBILIDADES, DENUNCIA O CHEGA

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No último dia de visita oficial à ilha do Pico, e após vários contactos com a população, o deputado José Pacheco defende uma rápida resolução de alguns problemas que já têm décadas, mas que continuam sem fim à vista.
Ao nível das acessibilidades, o aeroporto continua sem respostas. O parlamentar do CHEGA questiona a situação da ampliação da pista do aeroporto da ilha montanha, “que ninguém sabe em que ponto ficou”, defendendo uma aposta naquele aeroporto que é pertença da Região, devido ao seu potencial de crescimento.
Nos transportes marítimos de carga, as dificuldades sentidas pelos empresários são muitas. “Quando se anunciam obras eleitoralistas, esquece-se o que realmente serve as pessoas, que neste caso é o transporte de mercadorias”, alerta José Pacheco que acrescenta que os empresários de São Roque do Pico “já começam a ressentir-se do cais comercial, que foi prometido há muito tempo e é um bem necessário”.
O futuro do turismo, não só no Pico, mas em todos os Açores é outra preocupação do CHEGA que defende uma estratégia integrada que permita definir o tipo de turistas que se pretende para o arquipélago, e que traga mais-valias para os Açorianos.
Entroncando no turismo, o debate da habitação torna-se fundamental nos tempos que correm. Para José Pacheco, que apresentou recentemente a visão do CHEGA para uma verdadeira política de habitação nas nove ilhas dos Açores, “Podemos criar um sistema de apoio para os casais jovens, podemos rever ou suspender os PDM’s para que se possa construir em locais que actualmente estão protegidos e que estão a criar mato e ratos. Os Açorianos querem casas que possam pagar, não é casas de graça. Mas também não podemos ver habitações aqui no Pico a custarem meio milhão de euros, que só estrangeiros conseguem comprar e um casal de classe média não consegue”, referiu José Pacheco alertando que a especulação imobiliária vai transformar os Açores num retiro para ricos.
A habitação acessível é uma questão que desde sempre tem preocupado o CHEGA que sempre defendeu – tal como comprova o programa eleitoral – uma verdadeira política de habitação, tendo especial atenção para as zonas e ilhas mais despovoadas.
Para o deputado do CHEGA, é tempo do Governo Regional prometer menos e fazer mais. “Estamos no tempo em que se fizermos pequenas coisas, bem feitas, temos tudo. Agora, prometer sem cumprir, já não resulta”, referiu José Pacheco que deu exemplos de anúncios feitos durante a visita estatutária do executivo ao Pico, que já tinham sido apresentados, como o futuro Centro de Saúde das Lajes do Pico “que era uma obra prometida no programa eleitoral do PSD”.
“Andamos num desnorte que não agrada aos Açores e eu estou preocupado com os Açorianos”, afiançou José Pacheco que garante que “é altura de virar a página, pois já ninguém vai em promessas e o CHEGA tem dado um sinal de proximidade com a população. Não somos Governo, mas temos capacidade para apontar caminhos para daqui a 20 e 50 anos. Como o plano de habitação que apresentámos recentemente, que aponta um caminho para 50 anos”, concluiu.

Pico, 29 de Setembro de 2023
CHEGA I Comunicação