O CHEGA enviou hoje um requerimento à Assembleia Legislativa Regional, pedindo respostas sobre a interdição do porto de pescas das Capelas, um dos locais turísticos mais procurados em São Miguel por integrar a rota histórica da baleação.
No documento, que já deu entrada no Parlamento regional, o deputado José Pacheco questiona o Governo Regional acerca do levantamento da interdição àquele porto de pescas, que sofreu uma derrocada em 2022 e onde se mantém uma placa informativa desvanecida dando conta da interdição automóvel e do perigo da queda de pedras naquele acesso.
Na sequência de uma visita ao porto de pescas das Capelas, onde lamentou o estado de abandono daquele local que continua a ser muito procurado por banhistas locais e estrangeiros e para a prática de pesca desportiva, José Pacheco pretende saber se está prevista a limpeza daquele caminho de acesso, bem como a colocação de uma nova placa informativa dos perigos da arriba.
Além disso, pode ler-se no documento, as antigas casas de aprestos estão abandonadas e cheias de detritos, sendo frequentemente usadas para fins menos próprios, pedindo o CHEGA uma solução para aqueles edifícios, por poderem ser um problema de saúde pública.
O requerimento enviado pelo CHEGA refere ainda um relatório de reavaliação do talude sobrejacente ao acesso ao porto de pesca das Capelas, realizado pelo Laboratório Regional de Engenharia Civil a pedido da Junta de Freguesia das Capelas, no seguimento da derrocada de 2022, e que refere que o perigo de instabilidade na arriba daquele acesso não é superior ao que existe noutros portos da Região. O mesmo relatório aconselha a construção de um telheiro de gradeamento metálico como possível solução para o caminho de acesso ao porto de pesca das Capelas.
Neste sentido, o parlamentar questiona se o Governo Regional tem prevista alguma intervenção no local e para quando, no sentido de garantir a segurança de quem frequenta aquele espaço.
José Pacheco entende que não se pode facilitar, no que diz respeito à segurança de locais e de turistas, lembrando que aquela zona “é muito visitada por locais, turistas e por quem se interessa pelo tema da baleação, mas não pode continuar ao abandono. Não este o caminho que queremos para o turismo nos Açores e temos de potenciar as zonas históricas que existem em todas as ilhas, porque quem nos visita também se interessa pela nossa história”, concluiu.
Ponta Delgada, 6 de Setembro de 2023
CHEGA I Comunicação