A maldade sempre foi fonte de grande inspiração para as mentes mais perversas, mas senhoras de pouca inteligência, como vamos constatando. Todo e qualquer argumento serve para dar palco à mentira, à ilusão, à mesquinha vontade de vingança contra quem lhes “descobriu a careca”, nalguns casos, literalmente.
A estes chamo os cangalheiros, aqueles que tentam, de negras vestes vestidos, enterrar todo e qualquer projecto ou a verdade, apenas porque não são eles os grandiosos e iluminados líderes, não passando de simplórios “ladradores por detrás de um portão”, ou de um teclado, como queiram.
Desta vez, na Madeira, tentaram ganhar na secretaria o que simplesmente nunca ganhariam de forma limpa e justa em qualquer lugar. Armados em paladinos da legalidade e arautos da justiça, mas apenas não passam de cavaleiros da triste figura, como Cervantes bem descreveu, numa constante luta contra gigantes que, afinal, não passam de simples moinhos de vento.
Todos sabemos que o projecto CHEGA se tornou apetecível, mas também alvo da inveja alheia, da cobiça dos inúteis, que viram neste partido uma porta para despejarem as suas frustrações políticas e pessoais. Trabalhar que é necessário, nunca os vi fazer.
A forte liderança deste partido por parte de André Ventura vai causando demasiada urticária a muito oportunista, especialmente aos que sempre se montaram confortavelmente no sistema. Erraram certamente o alvo, somos precisamente o oposto desta gentalha.
Também por cá temos os nossos ressabiados que, coincidência ou não, associam-se sempre aos demais por este país fora. Seria boa ideia formarem um partido e verem quanto valem nas urnas porque, pelo que vamos vendo, valem muito pouco na rua e no panorama político.
Eu sempre tive uma postura na vida de quando não estou satisfeito, trilho o meu caminho sem mais mágoas e sem olhar para trás. Quando sinto que alguém sofre do mesmo sentimento, aponto imediatamente a porta da rua que deve sempre ser fechada com forte estrondo para que jamais regresse.
Cangalheiros há por todo o lado, não podemos é dar espaço dentro de casa para destilarem o ódio.
Há que continuar a trilhar o bom caminho, porque se estes cangalheiros existem é porque o nosso trabalho está bem feito e a incomodar muita gente.
Certamente esta não será a última tentativa, mas cá estaremos, cada vez mais fortes, para os enfrentar. CHEGA!
José Pacheco
Deputado e Presidente do CHEGA Açores