O CHEGA entende que devem ser os privados e as empresas a desenvolver e a incentivar a economia na Região, e não o Estado a financiar a função pública e a atribuir subsídios para que se baixe o nível de pobreza na Região.
O deputado José Pacheco falava depois de uma declaração política do PAN, acerca do combate à pobreza, declarando que “devem ser os privados, as empresas, que devem criar riqueza e criar emprego. Outros defendem que deve ser o Estado e vai tudo para a função pública, mas não deve ser assim”.
O parlamentar declarou que o combate à pobreza, entre outras coisas, deve ser feito através do trabalho e, como tal, “os empregos devem ser criados pelas empresas. Devemos ter a ousadia de criar um negócio”, declarou enquanto acrescentou que “hoje, infelizmente, procura-se o subsídio”, reforçando veementemente ser contra os subsídios atribuídos a quem não quer trabalhar.
“O certo é que durante 50 anos, andamos a alimentar o socialismo. Queres montar uma empresa, toma um subsídio. Queres despedir, toma um subsídio. Queres plantar vinha, toma um subsídio. Queres arrancar vinha, toma um subsídio. Como vamos dizer às pessoas que agora têm de se libertar disso, quando já há três gerações a viver nesta situação”, denunciou.
Em jeito de explicação, José Pacheco contou a história de Eduardo, que criou um pequeno negócio e que na altura do Natal, só podia dar aos seus filhos um presente simbólico “porque era preciso pagar o grande investimento feito, já que a empresa onde trabalhava faliu e ele arriscou e foi ao banco pedir dinheiro para iniciar o seu negócio. O Eduardo é meu pai”.
É este arrojo que José Pacheco entende que deve haver mais nos Açores. “Temos de deixar que o Estado faça depender as pessoas, mas a economia deve ser corajosa, ousada e andar para a frente. Estamos cá para ajudar e não para pagar a economia. Actualmente, com pouco dinheiro estamos a pagar a economia dos Açores”, reclamou, exigindo uma nova estratégia de combate à pobreza nos Açores.
Horta, 12 de Julho de 2023
CHEGA I Comunicação