O CHEGA acompanhou hoje o diploma que aprova a organização e funcionamento do Instituto de Alimentação e Mercados Agrícolas, IPRA, que passa a ter também como função o acompanhamento da evolução dos mercados agrícolas, ao nível da comercialização e transformação dos produtos agrícolas e pecuários.
Algo que o CHEGA apoia, por considerar que “travar a especulação de preços pode ser um caminho para defender os nossos agricultores” que vêem os seus produtos custar 1 euro para produzir e depois chegam às prateleiras ao dobro do preço para o consumidor final. “O CHEGA trouxe a esta câmara a questão dos preços, para travar a especulação dos preços. É muito importante defender os nossos agricultores e combater a especulação. Ela existe. Dizer que não existe é falso”, argumentou José Pacheco.
Para o parlamentar, acompanhar a especulação de preços também significa defender os agricultores Açorianos, apesar da proposta do CHEGA ter sido chumbada na Assembleia Regional. “Esta Assembleia travou a nossa proposta que vinha nesse sentido. Mas, a verdade, é que daqui a dias queremos para comer e temos de comprar fora, isto, quando houver navios”, lembrou, enquanto defende que se deve cativar alguns jovens para a agricultura, “sabendo que estão a exercer uma profissão que é valorizada pelos políticos, mas principalmente, pelo Governo Regional”.
José Pacheco lembrou, contudo, que agricultura não pode ser apenas a mono-cultura da vaca, que é “um sector muito importante, mas quero também que outras culturas sejam importantes na nossa terra”.
Até porque, os Açores não podem viver apenas do turismo, apenas da lavoura ou apenas das pescas. “Temos de viver com um pouco de cada sector. A agricultura continua, com mágoa para muita gente que vai abandonando este sector, a ser o parente pobre nesta Região, que foi abençoada com terras férteis”, disse o parlamentar.
Horta, 15 de Junho de 2023
CHEGA I Comunicação