O CHEGA quer saber quantos cuidadores informais existem na Região e quantos mais pediram o referido estatuto, questionando qual a média mensal paga a quem tem de abdicar da sua vida pessoal e profissional para se dedicar, por completo, a alguém que necessita de cuidados permanentes.
Num requerimento enviado à Assembleia Legislativa Regional, o deputado José Pacheco quer saber qual o montante total dos pagamentos efectuados aos cuidadores informais desde 2021 até ao momento, insistindo em saber também porque foi reduzida a média mensal de pagamentos em 2022. No documento, que já deu entrada na Assembleia Regional, José Pacheco refere que “os apoios financeiros concedidos aos cuidadores informais são uma fonte de rendimento muito importante para estes cuidadores” e, por isso, questiona o Governo Regional se está previsto algum aumento dos apoios financeiros para estes cuidadores.
Apontando declarações recentes da Directora Regional para a Promoção da Igualdade e Inclusão Social, Sandra Garcia, o CHEGA questiona também se está prevista uma revisão do Regime Jurídico de Apoio ao Cuidador Informal da Região Autónoma dos Açores e para quando.
“Os apoios que estes cuidadores recebem, por abdicar da sua vida pessoal e profissional para estarem 24 sobre 24 horas com quem precisa de cuidados permanente, são uma fonte de rendimento importante para estas famílias”, refere o deputado José Pacheco. Para o parlamentar, se existe legislação que confere o estatuto de cuidadores informais, “é importante saber se os apoios financeiros a que têm direito estão a chegar e se são suficientes para quem se dedica a cuidar dos outros”.
José Pacheco remata que “quem deixa de trabalhar, e até de ter vida pessoal, precisa de ser reconhecido por isso. Precisa que lhes seja reconhecido o facto de não abandonar os familiares quando estes precisam de cuidados permanentes”, mas também é necessário que esses apoios “vão ao encontro das reais necessidades dessas famílias”. Quando a própria Directora Regional para a Promoção da Igualdade e Inclusão Social assume ser necessário “um apoio mais musculado” a estes cuidadores, o CHEGA entende que “é urgente tratar desta questão, porque os cuidadores informais vêem-se muitas vezes limitados em termos financeiros, e ainda mais na situação sócio-económica que vivemos actualmente, é fundamental dar mais atenção a estas pessoas”, concluiu o deputado José Pacheco.
Ponta Delgada, 27 de Abril de 2023
CHEGA I Comunicação