CHEGA DENUNCIA FALTA DE SEGURANÇA NO PORTO DE SÃO MATEUS

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O CHEGA esteve esta tarde no porto de São Mateus, na ilha Terceira, numa reunião com pescadores, onde foram relatados sérios problemas de segurança naquela estrutura tendo vários barcos já sofrido actos de vandalismo e assaltos. Há largos meses que a situação se arrasta e o deputado José Pacheco entende que é necessário “olhar pela segurança destes pescadores e dos seus bens, porque os pescadores estão a ser prejudicados. Vamos exigir que seja reposta a segurança aqui no porto de São Mateus que é o segundo maior dos Açores”.

Para o parlamentar, que cumpre hoje o segundo dia da visita oficial à ilha Terceira, a falta de segurança também implica que se fomente a economia paralela e a fuga à lota. Isso e o facto de o horário da lota não estar adequado aos horários dos pescadores. “Os pescadores dizem-nos que têm de esperar algumas horas depois de chegarem ao porto, até que a lota abra e o peixe fica à espera”, relatou José Pacheco.

O deputado ouviu ainda, da parte dos pescadores, a necessidade de haver maior fiscalização ao nível da pesca lúdica. “O CHEGA defende que a pesca lúdica pode ser uma mais-valia para os Açores, mas não pode ser concorrência desleal a estes homens do mar, onde não há qualquer tipo de fiscalização”, defendeu.

Na reunião que manteve com os pescadores do porto de São Mateus, outra das preocupações dos homens do mar prende-se com as baixas reformas e também com os pagamentos do POSEI que não estão a ser devidamente pagos. Além disso, a necessidade de modernização da frota, agora que os Açores passam a ter uma maior Zona Económica Exclusiva, é outra das preocupações dos pescadores que entendem que se deve apostar em barcos de maior alcance, mas também menos poluidores e mais eficazes.

Os pescadores de São Mateus transmitiram também a José Pacheco “uma ideia que tem de ser trabalhada” e que sugere acabar com o Fundopesca para se criar um fundo de garantia da pesca. Na prática, explicou José Pacheco, trata-se de uma medida que permita aos pescadores terem uma salvaguarda no caso de não conseguirem trabalhar todos os dias do ano. “Mas, para aqueles que realmente trabalham na pesca e que terá de filtrar aqueles que trabalham efectivamente no mar e aqueles que dão o nome de pescador, mas que não o são”, concluiu José Pacheco.
São Mateus, 30 de Março de 2023
CHEGA I Comunicação