O deputado e líder do CHEGA Açores, José Pacheco, está este fim-de-semana na Madeira a acompanhar a visita do líder nacional do partido, André Ventura, àquele arquipélago. Num primeiro contacto com militantes e simpatizantes, num jantar-comício em Câmara de Lobos, José Pacheco lembrou que este ano as eleições regionais na Madeira precisam de uma mudança. E será com o CHEGA que se dará essa transformação do panorama político da Madeira que introduzirá “neste lindo jardim que é a Madeira, umas lindas flores, que serão os futuros deputados do CHEGA na Madeira. Porque de ervas daninhas estamos todos fartos”, disse.
No jantar-comício onde marcou presença André Ventura e deputados do CHEGA na Assembleia da República, José Pacheco fez questão de lembrar a importância que faz, pelo menos, um deputado do CHEGA no Parlamento. José Pacheco lembrou algumas vitórias já conseguidas pelo CHEGA nos Açores: “tanto é verdade que na Sexta-feira foram inauguradas, na Terceira, as novas instalações do gabinete anti-corrupção, que foi uma reivindicação e é uma vitória do CHEGA. É tão verdade que os Açores eram a única região do país que não tinha um estatuto para defender os ex-combatentes. Para os mais idosos, que recebem pensões de miséria, nos Açores conseguimos subir historicamente o complemento regional de pensão”.
Desta forma complementou: “àqueles que dizem que o CHEGA é só mais um partido e não faz falta, perguntem a estas pessoas se faz falta ou não”, destacou perante mais de uma centena de militantes e simpatizantes madeirenses, enquanto reforçou que “é importante o CHEGA existir e é importante que esteja presente numa governação ou no Parlamento”.
Deixando um recado para as próximas eleições na Madeira, José Pacheco admitiu que nos Açores o caminho está a ser trilhado para que o CHEGA faça parte de uma futura governação. Por isso, desafiou o líder do CHEGA Madeira, Miguel Castro, “para que, também aqui, trilhemos o caminho da governação. Nos Açores estamos prontos, na Madeira também temos de estar”, concluiu.
No jantar-comício, Miguel Castro lançou fortes críticas à actual governação na Madeira, onde a corrupção, o compadrio, a pobreza, as teias de interesses, as “obras inventadas”, a inacção do Governo social-democrata, e muitos mais problemas, deixam os madeirenses e portosantenses com cada vez mais dificuldades. O desafio, referiu, é mudar. E mudar, significa que o CHEGA consiga ser eleito para fazer frente aos poderes instalados na Madeira.
O mesmo defendeu o líder nacional do partido, André Ventura, que falou em corrupção “endémica” e “tentacular” naquele arquipélago, que só terá oposição com o CHEGA no Parlamento.
“Eu acho que a grande mensagem que o CHEGA vem mostrar e passar é que o CHEGA vai ser implacável com a corrupção”, disse André Ventura cujo objectivo nas próximas eleições regionais madeirenses é acabar com a maioria absoluta, mudando o panorama político na Madeira.
Funchal, 26 de Março de 2023
CHEGA I Comunicação