CHEGA PREOCUPADO COM FALTA DE MÉDICOS DE FAMÍLIA NOS AÇORES

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A falta de médicos de família nos Açores é uma das mais frequentes queixas na Região, assim como o atraso e demora nas consultas de medicina familiar. Preocupações que não são indiferentes ao CHEGA que, através de requerimento hoje enviado ao Governo Regional, pretende saber quantos açorianos não estão abrangidos pelos cuidados de saúde primários.

Perante os sucessivos anúncios do Governo Regional para uma cobertura total de médicos de família nos Açores a médio prazo, o CHEGA pretende saber quantos utentes não dispunham de médicos de família até ao último dia de Outubro deste ano. Além destes, pretende-se saber quantos açorianos dispõem actualmente de médico de família na Região, questionando-se para quando será possível uma cobertura total de profissionais de saúde para todos os açorianos.

O CHEGA pretende também saber quais são os critérios de cada unidade de saúde de ilha, para a atribuição de médicos de família àqueles utentes que não estão abrangidos pelos clínicos de medicina geral e familiar.

No mesmo requerimento, o deputado José Pacheco questiona o titular da pasta da saúde acerca da contratação de novos clínicos de Medicina Geral e Familiar para que se consiga atribuir um médico de família a cada açoriano. Neste sentido, o CHEGA pretende saber quantos médicos da especialidade existem na Região e em que fase está a contratação de novos especialistas.

Principalmente para as ilhas mais pequenas, José Pacheco pretende saber se o executivo regional está a estudar alguma forma de captar mais clínicos de Medicina Geral e Familiar, e se pondera implementar um sistema de incentivos – e quais – para a fixação destes médicos nas unidades de saúde de ilha dos Açores.

Sendo frequentes as queixas de utentes para conseguir atempadamente uma consulta de medicina geral e familiar, o CHEGA questiona ainda qual o rácio de consultas realizado por cada clínico, por dia, em cada uma das unidades de saúde dos Açores.

O deputado José Pacheco refere que os cuidados de saúde primários são fundamentais e de “incalculável valor para o bem-estar dos utentes e para a qualidade de vida de toda a sociedade”, sendo essencial “uma aposta forte nos cuidados de saúde primários e em cuidados de proximidade”. Para concretizar este objectivo, torna-se essencial aumentar o número de médicos de família na Região para uma total cobertura de utentes que possam beneficiar destes cuidados primários de saúde.

Ponta Delgada, 3 de Novembro de 2022
CHEGA I Comunicação