Na reapreciação do Decreto Legislativo Regional que “procede à organização do trabalho médico suplementar nos serviços de urgência e de atendimento permanente”, que foi devolvido à Assembleia Regional por parte do Representante da República, o CHEGA entende que é a saúde dos açorianos que mais importa.
O deputado José Pacheco lembrou que este diploma – que inicialmente foi aprovado também com os votos do CHEGA – foi um mecanismo criado “para se ultrapassarem barreiras que temos na Região, nomeadamente porque não temos médicos”. O parlamentar entrou no debate depois do Bloco de Esquerda manifestar que os sindicatos médicos deveriam ter sido ouvidos para aperfeiçoar o diploma, tendo sido também essa uma das razões que levou o Representante da República a devolver o diploma à Assembleia.
“O que estamos a discutir não tem nada a ver com sindicatos, mas sim com o bem-estar das pessoas e com o facto de terem saúde e de terem acesso a um médico”, explicou.
José Pacheco afirmou que o Bloco de Esquerda “prefere defender a vaca sagrada dos sindicatos e deixar os açorianos a morrer. A preocupação devia ser os doentes e não se os sindicatos vão ser ouvidos ou não. Eu quero é saúde para os açorianos, o resto para mim é secundário. Os açorianos estão acima disto tudo”, concluiu.
Horta, 20 de Outubro de 2022
CHEGA I Comunicação
