O CHEGA associou-se hoje a um voto de pesar contra os últimos acontecimentos no Irão que levaram à morte da jovem Masha Amini por uso incorreto do véu islâmico.
O deputado José Pacheco lembrou que muitas vezes “confunde-se uma religião – o islamismo – com os actos praticados pelos radicais que dizem praticá-los em nome da religião”, referindo que todas as religiões devem olhar “para os seus iguais de forma equilibrada e justa”.
Focando-se nas mulheres, o parlamentar elogiou as conquistas que foram tendo ao longo dos tempos, “ganhando o espaço delas que é, por direito, um espaço com direitos, garantias e deveres”.
José Pacheco reafirmou não entender “quando num país se mata alguém por que os costumes são diferentes. Não consigo entender uma sociedade em que os costumes vão contra àquilo que sentimos ser o certo. Maltratar outra pessoa é um acto vil. E não é só no Irão”, esclareceu.
Desta forma, o parlamentar apontou o dedo à entrada desregulada de estrangeiros por considerar que “não podemos importar tudo, porque vem o bem e vem o mal”. E, neste âmbito, fez ver o “islamismo radical que nos entrou portas adentro, que não é aceitável”, dando como exemplo vários bairros de Paris e de Bruxelas onde as comunidades islâmicas vivem consoante as regras do país de origem e não do país de acolhimento.
“Não queremos o mal na nossa terra, mas também não gosto de ver na terra dos outros”, concluiu.
Horta, 20 de Outubro de 2022
CHEGA I Comunicação