Mais um episódio lamentável mancha de forma irremediável este Governo Socialista, que apesar de maioritário demonstra uma inegável incapacidade de fazer aquilo para que foi mandatado: Governar!
Do caos no Serviço Nacional de Saúde, com as urgências a fechar permanentemente e uma ministra que apenas consegue “tirar da cartola” “mais uma Comissão”, sem dar respostas à Assembleia da República, à qual foi chamada pelo Partido CHEGA para um Debate de Urgência, até um caos financeiro de dimensões ainda imprevisíveis com a inflação a atingir marcos históricos e os combustíveis em valores recorde, passando pelo ridículo “folhetim” Pedro Nuno Santos a que Portugal acaba de assistir de bancada, tudo soaria a divertido romance “de cordel”, não fossem as trágicas consequências que isto encerra para Portugal e para os Portugueses.
Com escassos meses de existência, aquele que devia ser um Governo estável e forte à sombra da maioria, que num dia de infelicidade o Povo resolveu dar ao PS, demonstra exactamente o contrário, com fragilidades provavelmente insanáveis que tudo têm para prejudicar gravemente quem nele confiou.
Pedro Nuno Santos desautoriza António Costa e faz sair um Despacho à revelia do Primeiro Ministro, enquanto este está em Madrid.
António Costa desautoriza o Ministro que o desautorizou e revoga o dito Despacho logo à chegada a Portugal.
Reúnem os dois e depois de longos abraços e mútuos pedidos de desculpa com “juras de fidelidade” eis que… fica tudo na mesma!
O Governo põe em causa, no caso do Aeroporto do Montijo – que Pedro Nuno Santos quer fazer quase à força – as questões ambientais, mas não o faz no que a impostos, taxas, taxinhas e “taxetas” do Carbono e de “outros mais” diz respeito, deixando assim os combustíveis a preços insuportáveis.
Enfim, uma triste sequência de episódios que demonstram uma total incapacidade deste Governo de prosseguir em funções sem que para isso se corra o risco mais que evidente de um absoluto desgoverno em muitas áreas fundamentais e de uma banca rota (a terceira socialista) eminente e quase certa!
Ficam no ar algumas perguntas fundamentais com as quais vos deixo:
– Até quando vamos viver este pesadelo governamental?
– Quais as reais consequências?
– Quando estará o Senhor Presidente da República preparado para garantir o “regular funcionamento das Instituições”?
Ricardo Dias Pinto
(Direção Nacional do CHEGA)