O deputado José Pacheco entende que o Governo “deve mostrar as contas e não deve haver opacidade nem cortinas de fumo” relativamente às contas públicas da Região. Salientando ser “assim que se devem fazer as coisas” já que os açorianos “têm todo o direito de saber o estado das contas da Região, sejam elas boas, mais ou menos, ou muito más – como é o caso”.
O parlamentar falava no debate sobre as finanças da Região, por iniciativa do Governo, tendo o Secretário Regional das Finanças, Planeamento e Administração Pública, Duarte Freitas, apresentado as contas das empresas públicas regionais e a dívida pública da Região.
No debate, José Pacheco referiu que apesar “de tanta promessa, de tanta taxa e de tanta taxinha, de tanto fundo europeu, os nossos filhos têm o futuro condenado. Os nossos filhos vão ter de pagar estas colossais dívidas. Estas e aquelas que vão aparecer”, disse enquanto enumerou o pagamento a ser feito à conta das SCUT, da SINAGA, da dívida à EDA e do passivo da SATA.
“Cada açoriano vai ter de pagar isso de forma directa e indirecta. Agora percebo porque se aprovam certo tipo de taxas: há que pagar contas ou justificar meios para as pagar e isso é triste”, referiu o CHEGA. José Pacheco acrescentou o constante apelo ao recurso de fundos comunitários para se pagarem as contas públicas, “mas os fundos europeus não são o papá rico”, argumentou. “Os fundos europeus são para ser bem aplicados, para tirar esta Região da pobreza – coisa que nunca aconteceu”, concluiu.
Horta, 12 de Maio de 2022
CHEGA I Comunicação