CHEGA GARANTE QUE NÃO VAI “VIRAR AS COSTAS AOS PROBLEMAS DOS AÇORES POR CAUSA DA GUERRA” (VIDEO)

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O deputado do CHEGA, José Pacheco, disse hoje na Assembleia Legislativa Regional que não pretende “virar as costas aos problemas dos Açores por causa da guerra”, mas sim “debater os problemas da Região e dar o nosso contributo” para a sua resolução.

O parlamentar falava no debate de urgência sobre as consequências políticas, sociais e económicas, nos Açores, da invasão russa da Ucrânia: medidas e respostas, salientando que o foco tem de ser “nas pessoas” e que é necessário agir, tendo em conta a resolução dos problemas “de quem votou em nós e nos colocou aqui nesta Assembleia”.

A este nível, José Pacheco lembrou o aumento dos combustíveis – “que é um problema ideológico. Andamos a pagar porque temos um Governo nacional que a única coisa que sabe fazer é aumentar o preço dos combustíveis, mas não sabe reduzir os impostos. Nos Açores temos o preço de combustível mais baixo, mas não é perfeito” – lamentando que a geotermia não esteja ainda mais avançada na Região por forma a “não andarmos constantemente dependentes dos combustíveis fósseis”.

O deputado do CHEGA lembrou ainda que é preciso agir em relação ao rumo que levará o turismo com este conflito armado, mas também referiu que é preciso encontrar soluções para a alimentação dos animais, devido ao escalar do preço dos cereais, assim como para as pescas.

José Pacheco lembrou que no dia anterior foi falado na casa da Autonomia que “a democracia e a liberdade são o garante que temos de defender. E a democracia faz-se com todos. A pluralidade da democracia tem de ser respeitada”. Para o CHEGA “temos de fazer valer a nossa visão, mas há quem esteja sempre mais preocupado em defender a sua bandeira ideológica em vez de estar preocupado com quem os colocou aqui”, revelou numa crítica à bancada do Bloco de Esquerda.

Ainda em reacção a uma intervenção do líder dos bloquistas, José Pacheco lembrou que “por vezes a democracia também precisa de ser policiada”, remetendo para a questão da NATO que, no seu entender, “se não fosse a NATO, além da Ucrânia outros países iam ser invadidos. Ia tudo a eito e teríamos problemas de democracia muito mais graves”.

Horta, 9 de Março de 2022
CHEGA I Comunicação