O candidato do CHEGA, pelo círculo eleitoral dos Açores, às Eleições Legislativas de 30 de Janeiro de 2022, defendeu hoje, na Madalena do Pico, que é preciso acabar com a desconsideração do Estado para com a PSP, considerando que falta um tratamento legítimo para com estes profissionais.
Durante uma visita à esquadra da PSP da Madalena do Pico, no âmbito da campanha eleitoral para as Legislativas de 30 de Janeiro, José Pacheco declarou que falta mais respeito pela Autoridade. “Nós não queremos que se tenha medo da polícia, mas sim que se respeite a polícia e o trabalho que desenvolve pela nossa segurança”, disse, avançando que não se pode andar a criar leis, para depois não se ver a fiscalização e a aplicação destas mesmas leis.
Entende José Pacheco que tal só acontece porque não se dá os meios humanos e materiais necessários, e não se estimula os profissionais e todos os que trabalham nesta grande instituição, que é a Polícia de Segurança Pública. Para o candidato do CHEGA, “é preciso mudar este paradigma e dar este passo em frente para que se volte a ter respeito pelas Autoridades”.
Adiantou José Pacheco que o se vê na esquadra da Madalena do Pico é o mesmo que se vê em muitas outras esquadras da PSP dos Açores, “em que se trabalha bem, mas com os meios mínimos”, reforçando que “são precisos mais meios, como é o caso de mais efectivos, mais viaturas e melhores instalações” o que para o candidato, “é de toda a justiça, para quem luta pela segurança de todos os açorianos. Não se pode brincar com a autoridade e a segurança de todos”, alertou.
A questão da segurança é uma bandeira do CHEGA que “temos vindo sempre a defender e que pouca gente tem a coragem para o dizer, porque entendemos que se não tivermos um país devidamente fiscalizado e assegurado, estamos a brincar e a enganar as pessoas ou até a dizer aos cidadãos que o melhor é viver num Estado anárquico, e isso o CHEGA não quer ou defende”, frisou.
Por outro lado, José Pacheco referiu que há ainda a necessidade de se cativar mais elementos para as forças de segurança, uma vez que são cada vez menos os jovens que ingressam no curso para polícia, porque não sentem que é uma profissão aliciante. “Para além dos meios técnicos, é preciso cativar dando um bom ordenado, digno e adequado às funções e ao risco destes profissionais”, observou, concluindo que “não é com uma remuneração de pouco mais do que o ordenado mínimo que alguém vai querer ser polícia, arriscando a sua vida e se sujeitando àquilo que todos sabemos que um polícia se sujeita todos os dias”.
Madalena do Pico, 19 de Janeiro de 2022
CHEGA I Comunicação