“As pessoas têm que sair da pobreza com o seu trabalho e usufruindo de um rendimento digno”. O alerta foi deixado, esta manhã, pelo deputado do CHEGA na Assembleia Legislativa Regional dos Açores que garantiu que se trata de uma ideia que o CHEGA “tem defendido e vai continuar a defender, por entender que as pessoas têm que viver do seu trabalho e de forma digna”.
Intervindo no período para tratamentos de assuntos políticos, José Pacheco frisou que “é preciso mudar culturalmente paradigmas e mentalidades”, adiantando que “é importante perceber que quando o salário mínimo aumenta e os salários médios ficam congelados, está a ser criado um desequilíbrio social muito grande. Ou seja, uma pessoa com funções administrativas numa empresa, passa a auferir o mesmo rendimento que um estagiário que chegou a esta mesma empresa há poucas semanas para executar um serviço totalmente diferente”.
São situações que, aponta o parlamentar, “criam desequilíbrios e é preciso mudar esta realidade. Os empresários têm que ser mais sensíveis a esta questão para que os colaboradores voltem a ter orgulho nos patrões”.
Para José Pacheco, “o que acontece é que muitos empresários, fruto do excesso de subsídios para abrirem actividade, muitas vezes, o que fazem é investir em bens materiais, como viaturas ou casas, em vez de investirem naqueles que lhes dão o pão a ganhar. Isto é errado e é preciso ser invertido”, advertiu.
Por este motivo, o deputado do CHEGA entende que é necessário “fazer um investimento nas pessoas porque são elas o mais importante. Temos que apostar na formação de mais profissionais, na valorização e perceber se estas mesmas pessoas estão, ou não, motivadas para trabalharem. Um funcionário motivado, vai dar, seguramente, um rendimento muito superior a qualquer empresa e à própria sociedade porque se ganham mais, também vão gastar mais, mexendo assim com a economia”, disse.
Uma vez mais, José Pacheco reitera que é fundamental “combater a subsidiodependência e viver dignamente do nosso trabalho”, argumentando que “esse é o discurso do CHEGA e dele não abrimos mão”.
Horta, 16 de Dezembro de 2021
CHEGA I Comunicação