Socialismo nunca mais

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Pois bem, Orçamento de Estado chumbado e eleições a muito breve trecho. É esta a realidade com que nos deparamos, sendo nessa medida fundamental não esquecer o passado para que consigamos vir a ter futuro.
Esse futuro, se realmente o queremos alcançar como país, só será atingível se remetermos definitivamente o socialismo para o local que ele merece, ou seja, o lixo. Não há que ter meias tintas. A esquerda serve de facto para que todos sejamos iguais. O único problema é que a igualdade que a esquerda pretende passa por sermos todos iguais, mas apenas na mediocridade, na pobreza e na miséria.
Passados 47 anos sobre o 25 de abril de 1974 é hora de Portugal fazer um balanço objectivo do que têm sido os governos socialistas e o que as suas contínuas e trágicas governações continuam a significar para todos os portugueses. Vamos a contas:
– Em 1976, Mário Soares vencia as eleições com 34,89% dos votos. Pouco depois já o país estava por si desgovernado, registando-se um constante aumento do desemprego, racionamento de bens, inflação a alcançar os 20 por cento, forte conflitualidade política e a total desvalorização do escudo. Resultado, falência e a primeira entrada do Fundo Monetário Internacional no nosso país.
– Em 1983 registaram-se novas eleições. O mesmo PS liderado por Mário Soares venceu nas urnas com 36,11% dos votos, mas o resultado da desgovernação socialista rapidamente se repetiu. Segunda falência às mãos de um primeiro-ministro socialista, a segunda às mãos do PS e de Mário Soares.
– Em 1995, António Guterres é eleito primeiro-ministro. O PS arrecada 43,76% dos votos, vitória renovada em 1999 com 44,06% da votação. Pouco depois, após nova governação verdadeiramente caótica e o chegar do famoso pântano político e económico que a História eternizou, Guterres demitiu-se.
– Chegamos a 2005 e os eleitores voltaram a ser chamados a escolher um novo Governo. O PS volta a vencer com a sua única maioria absoluta e 45,03% dos votos. Em 2009, o PS perde a sua maioria absoluta, mas volta a vencer com 36,56%, valor correspondente a uma maioria relativa que liquidou o Executivo em 2011.
– O primeiro-ministro quem era? José Sócrates. José Sócrates, apenas e tão só, o mais medíocre e reles governante que passou pela nossa tão nobre nação em quase mil anos de existência. Desta feita, novamente com o PS, fomos ainda mais longe. Não ficámos só falidos. Ficámos falidos, destruídos no orgulho, desrespeitados internacionalmente, com a credibilidade completamente anulada e uma vez mais intervencionados pela Troika. Quando digo “ficámos”, refiro-me aos portugueses comuns. José Sócrates e a malta do PS, como sempre, ficaram e continuam todos ricos…
– Já em 2015 surge a Geringonça e António Costa como primeiro-ministro. Desta feita um socialista sustentado durante seis anos pelo Bloco de Esquerda e Partido Comunista Português. Falidos estávamos e falidos estamos às mãos de uma conjugação de forças políticas antidemocráticas e de um homem que alcanço o poder sem sequer ter ganho eleições no seu primeiro mandato. Um homem que até ao surgir da pandemia apenas conduziu o país a um retrocesso político, económico e social, e a quem o destino permitiu mascarar o seu falhanço governativo com essa mesma pandemia, tornando-se a desculpa perfeita para que os Socialistas e a esquerda escondessem a sua incompetência.
Tal como na sua época Mário Soares se desculpou com as dificuldades de transição do regime e José Sócrates com a grande crise internacional, António Costa desculpa-se com a pandemia. Dos socialistas e da esquerda é que nunca é a culpa de coisa nenhuma!
Aqui chegados, pergunto:
Há alguma dúvida de que a esquerda como um todo ou o PS, BE e PCP separados só têm destruído ciclicamente o país?
A minha resposta é simples:
Socialismo nunca mais!

Rodrigo Alves Taxa
Assessor Jurídico do Gabinete Parlamentar do Partido Político CHEGA