O candidato do Chega à Câmara Municipal da Lagoa anunciou, hoje, durante uma acção de campanha na freguesia da Ribeira Chã, a sua intenção em levar por diante o projecto da construção de um parque de campismo na freguesia mais pequena do concelho de Lagoa.
Para José Pacheco, trata-se de um projecto que irá colocar, novamente, a Ribeira Chã no mapa, uma vez que vai atrair turistas e locais, vai alavancar a débil economia local e das zonas circundantes e, mais importante, vai criar muitos postos de trabalho e combater a desertificação que se tem assistido há largos anos na freguesia, fruto das más políticas socialistas, que mais não fizeram do que esvaziar a Ribeira Chã de tudo de bom que ela tem para oferecer.
O candidato recorda, a propósito, que a Ribeira Chã que já teve escola e dispensário, “hoje não tem nada, nem escola, nem creche, nem infantário, nem posto de correios e nem um multibanco”, frisa, adiantando que lamenta que aquela freguesia tenha sido “vendida ao poder socialista a troco de questões pessoais e partidárias”.
Para José Pacheco há uma Ribeira Chã antes e depois do Padre João Caetano Flores, grande obreiro e visionário que muito fez por esta terra. Depois do seu desaparecimento, nota-se claramente que esta freguesia estagnou e alguém “matou” o sonho do Padre Flores.
Adianta o candidato à presidência da Câmara Municipal de Lagoa que outro problema bem visível prende-se com a falta de moradias para quem se quiser fixar na freguesia. “Há uns anos foi prometido um loteamento de cerca de trinta casas, um sonho do Padre Flores. No entanto, estamos reduzidos a menos de uma dezena, a preços exorbitantes e sem qualquer atractivo para os jovens. Enquanto isso, vamos assistindo à saída dos nossos jovens da sua terra natal”. Garante José Pacheco, que é precisamente isso que quer combater se for eleito para a autarquia da Lagoa
Do mesmo modo, o candidato do Chega à Câmara Municipal da Lagoa entende que é preciso dar vida nova à Ribeira Chã, aproveitando todo o potencial lá existente e criando um plano estratégico de 10 ou 20 anos que projecte esta freguesia, valorizando os diversos núcleos museológicos e todo o património cultural e paisagístico que a Ribeira Chã dispõe e que não está a ser valorizado, estando mesmo sendo relegado ao esquecimento.
Disse José Pacheco que mesmo com pouca população e, consequentemente, pouca expressão eleitoral, como nos fazem crer os socialistas, é necessário nunca esquecer que aqui vivem pessoas e são estas o mais importante e onde devemos ter todo o foco.
Lagoa, 23 de Setembro de 2021