O Candidato à Câmara Municipal do Nordeste disse hoje não ser admissível que a Câmara Municipal do Nordeste continue a promover a pobreza no concelho com a construção de bairros sociais que “apenas servem para aumentar, ainda mais, a dívida do município e fomentar a subsidiodependência.
Durante uma acção de campanha na freguesia da Salga, Miguel Arruda frisou que é preciso acabar com o uso indevido dos dinheiros públicos e que em nada beneficia o concelho do Nordeste. Apontando como exemplo aquele bairro social da Salga, o candidato à presidência da Câmara Municipal do Nordeste explicou que aquele investimento acabou por se revelar um negócio desastroso para a autarquia, uma vez que levou a edilidade a ultrapassar os limites do seu endividamento.
“O mais escandaloso é que o actual Executivo se prepara para avançar com uma nova obra do género, num investimento de 2 milhões de euros, fazendo passar a mensagem que se trata de um investimento do Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana (IHRU), mas que na verdade, não é”, assegurou Miguel Arruda, adiantando que a construção deste novo bairro social para além de “engordar, ainda mais, a dívida do concelho, vai também promover mais desigualdades sociais, mais pobreza, e, consequentemente, mais beneficiários do RSI”.
O Candidato à Câmara Municipal do Nordeste defende, por isso, que com o Chega, nos destinos do Município, irá promover políticas de habitação sérias que visem acabar “com estes guetos”, procurando devolver a dignidade às famílias nordestenses e fixando os jovens no concelho.
De acordo com o candidato, os jovens “estão a fugir do Nordeste porque não têm onde morar, e os que têm, não conseguem ficar no concelho uma vez que o Nordeste tem o valor do IMI o mais caro da ilha de São Miguel.
“É preciso fazer do Nordeste um concelho apelativo e não apenas para passear, mas sim para se viver e trabalhar todos os dias do ano”, conclui o candidato do Chega à Câmara Municipal do Nordeste.
Nordeste, 17 de Setembro de 2021