O deputado do CHEGA, José Pacheco, esteve hoje na Feira de Santana, no concelho da Ribeira Grande, ilha de São Miguel, onde contactou com vários lavradores e agricultores que manifestaram as suas preocupações com o sector agrícola na Região. Entre as várias preocupações José Pacheco realçou a necessidade de se defender os produtos açorianos, frisando que “é preciso ter, de facto, uma atenção muito particular a esta questão porque existem muitas pessoas que vivem deste sector e é importante que se assegure que vivam de forma digna”.
Por outro lado, o parlamentar destacou ainda a crescente falta de mão-de-obra e a pouca motivação para atrair mais jovens para este sector, reiterando que o Rendimento de Inserção Social tem retirado muita mão-de-obra, seja qualificada ou não, da agricultura e da pecuária, mas também de outros sectores de actividade como, por exemplo, das pescas ou na construção civil.
Para o deputado do Chega, “mais importante que avançar com medidas avulso é preciso ouvir com atenção o sector e perceber efectivamente o que querem e o precisam os lavradores e agricultores, porque é escusado avançar com medidas que de nada servem ou beneficiam o sector como ele realmente merece e necessita”, disse.
José Pacheco entende que se não se pode “continuar a repetir as medidas de há 20, 30 ou 40 anos. “Temos de parar com isso e perceber o que queremos para o nosso leite e seus derivados bem como para todos os produtos regionais. Temos um clima excepcional, um leite de pastagem, fantástico, e é preciso valorizar estes produtos”, advertiu, considerando que é necessário apostar nos produtos transformados, como é o caso da manteiga, que se trata de um produto que não está a ser bem explorado e que pode vir a ser uma mais-valia.
À conversa com alguns lavradores e agricultores, o preço do leite bem como o da carne continuam a ser uma questão que deixa o sector apreensivo quanto ao futuro e à sustentabilidade das respectivas explorações agrícolas. Do mesmo modo, também a suspensão das Festividades do Espírito Santo, por causa da pandemia, deixou o mercado do gado estagnado por mais um ano, o que provoca ainda mais instabilidade num sector que, por altura das festas do Espírito Santo, via um rendimento superior.
Na ocasião, José Pacheco ouviu atentamente todas as preocupações destes profissionais, garantindo estar atento às inquietações dos lavradores e agricultores e mostrando a abertura e disponibilidade do Chega em encontrar soluções que ajudem a minimizar as actuais dificuldades porque estão a passar muitos lavradores e agricultores açorianos.
Ponta Delgada, 22 de Julho de 2021
CHEGA I Comunicação