O líder parlamentar do CHEGA, José Pacheco, saudou hoje os partidos da coligação por terem apresentado na Assembleia Legislativa Regional, um Projecto de Resolução “em defesa da mobilidade dos Açorianos”, onde se mostram contra a imposição do limite máximo de 600 euros por passagem aérea no valor elegível para acesso ao Subsídio Social de Mobilidade, pedindo também a redução do valor máximo de passagem, actualmente fixado nos 134 euros.
“Era isto que devíamos ter feito no passado. Unir-nos naquilo que é um atentado à mobilidade dos Açorianos”, reforçou José Pacheco que lembrou que os Açorianos não têm outra forma de locomoção para fora do arquipélago, senão o avião.
“Não podemos transformar os Açores numa prisão, e os sucessivos Governos da República tendem a transformar os Açores numa prisão”, acrescentou José Pacheco que apelou a que todos os partidos com assento na Assembleia Legislativa Regional se mantivessem unidos “contra as várias ameaças que a República tem tido para com os Açores. Venham essas ameaças do PSD, do PS, do BE, do PAN ou mesmo do CHEGA – nunca me calarei se o meu Presidente de partido, algum dia se lembrar de fazer algo contra a Autonomia dos Açores. Primeiro os Açores e só depois as fardas partidárias”.
A este nível, o líder parlamentar do CHEGA lembrou o Bloco de Esquerda que “com mentiras não se pode ter razão”. José Pacheco explicou que: “o senhor deputado disse neste parlamento quatro vezes esta semana, que o Governo Regional nada fez, que este Parlamento nada fez nesta matéria, só porque a sua proposta não foi aprovada, omitindo que houve uma proposta – do CHEGA – que foi para a Assembleia da República e que o BE votou contra. Fizemos uma proposta e este Parlamento aprovou”.
José Pacheco incitou o Bloco de Esquerda, e até o PS, a explicar o que fizeram os Grupos Parlamentares dos Açores ao nível do Subsídio Social de Mobilidade, quando, em Setembro de 2019, o líder do “Governo da Geringonça”, que integrava o BE e o PCP, António Costa, disse que este subsídio era absurdo e era para acabar. “O BE não disse nada aos parceiros. O PS fez zero. E António Costa disse, tal como Luís Montenegro diz agora: os Açores são para fechar”, afirmou.
Horta, 18 de Outubro de 2024
CHEGA I Comunicação