CHEGA REFORÇA NECESSIDADE DE INVESTIMENTOS NOS CENTROS DE SAÚDE PARA MELHOR REDE DE CUIDADOS

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O Hospital do Divino Espírito Santo (HDES) já tinha fragilidades desde o dia em que abriu portas e o incêndio, em Maio, “veio dar-nos uma oportunidade de remodelar e reerguer algumas partes. Não é um hospital novo que vai surgir aqui, mas vai ficar melhor do que estava”.

A indicação foi deixada hoje pelo líder parlamentar do CHEGA, José Pacheco, durante uma visita às zonas afectadas pelo incêndio – que deixou o HDES sem urgências, encerrado e sem possibilidade de assistência – e às obras do hospital modular, que foi a solução encontrada para ter o serviço de urgência aberto enquanto decorrem as obras no HDES.

“Percebemos que há coisas que ainda precisam de alguma afinação e outras já estão a funcionar. E que há boa vontade da parte dos profissionais em pôr o HDES a funcionar. Queríamos mais, pedimos mais. E sempre dissemos que o hospital modular tem de ser sempre uma solução de recurso”, reforçou José Pacheco que voltou a referir a necessidade de se investir em toda a rede de cuidados de saúde para haver redundância.

“Só podemos ter uma boa saúde se tivermos um bom hospital, mas também se investirmos nos centros de saúde para ter uma melhor rede de cuidados. Temos dito que tem de haver investimento muito forte nos outros centros de saúde no arquipélago para termos uma maior redundância”, referiu o líder parlamentar.

No entanto, o CHEGA vê com alguma apreensão o facto da primeira parte do hospital modular abrir no próximo Sábado, apenas para urgências pouco graves, o equivalente a um Serviço de Atendimento Urgente. “Queremos uma urgência a funcionar em pleno, já que a urgência que existia era desadequada e estava sub-dimensionada face às necessidades. Mas, o CHEGA tem dito que o hospital modular tem de ser sempre uma solução de recurso e nunca uma “cabana” para ficar 20 anos. Isto não pode acontecer. Tem de haver investimento neste hospital, uma urgência em condições, e apostar nas outras urgências, para podermos dividir todos os utentes”, para que não se sobrecarreguem as urgências.

Os deputados fizeram também um elogio aos profissionais de saúde, que têm dado tudo por tudo nos últimos meses, mas que também têm de ser reconhecidos com mais e melhores meios para que consigam fazer melhor o seu trabalho.

Ponta Delgada, 29 de Agosto de 2024
CHEGA I Comunicação

 

 

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