No âmbito das Jornadas Parlamentares a decorrer no Faial, os deputados do CHEGA Açores visitaram hoje a Residência Sénior HP, nos Cedros, que vai encerrar portas sem ter uma solução, por parte do Governo Regional, para os 14 idosos que ali fazem a sua casa.
Os proprietários daquele lar privado, Hélia Pacheco e José Ilídio Borges, optaram por encerrar a actividade depois de em 2023 lhes ter sido negado um protocolo – que iria permitir mensalidades mais baixas por parte dos utentes – por falta de enquadramento legal por ser uma entidade privada.
A Santa Casa da Misericórdia da Horta mostrou algum interesse em ficar com o espaço devidamente equipado, mas sem ajuda do Governo não poderia assumir esse compromisso. Certo é que as respostas nunca chegaram e agora os 14 utentes da Residência Sénior HP terão de procurar outra solução até dia 31 de Julho.
Para o líder parlamentar do CHEGA, José Pacheco, “esta é mais uma situação em que o Estado continua a querer mandar em tudo e em todos. Louvo a coragem dos proprietários que quando não conseguiram soluções com o Estado decidiram encerrar o espaço. E estão no seu direito de tomar esta decisão”.
Agora, continuou o parlamentar, cabe ao Governo Regional “arranjar soluções para estes 14 idosos até 31 de Julho. A Senhora Secretária da Saúde já disse aos proprietários que são eles que têm de arranjar soluções. Mas eles arranjaram: vão encerrar a porta”.
Os deputados do CHEGA alertam que no Faial não existe capacidade instalada para receber os 14 idosos, tendo já as famílias dos utentes sido atempadamente informadas da situação, mas continuam sem solução para os seus familiares.
“Investe-se um milhão e meio de euros noutros lares noutras ilhas e aqui não se quer fazer esse investimento, quando o lar já tem todas as condições e os idosos são bem tratados. Não se percebe porquê. Além disso, se não há vagas noutros lares, que solução tem o Governo para estes 14 idosos que aqui se encontram?”, questiona José Pacheco.
Para o líder parlamentar do CHEGA, este novo Governo Regional “desilude-nos constantemente porque deixa-se cair nas armadilhas do socialismo, em que o Estado tem de ser dono de tudo. Se há uma cooperação possível com um privado, porque não fazê-la?”, questiona.
Cedros, 24 de Julho de 2024
CHEGA I Comunicação