FALTA DE MÃO-DE-OBRA CONTINUA GRITANTE NA REGIÃO, DENUNCIA O CHEGA

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O Grupo Parlamentar do CHEGA deparou-se hoje com as reais dificuldades de um jovem produtor de vinho na ilha do Pico, que tenta inovar e rentabilizar o seu negócio, mas que se depara com diversos entraves.

No segundo dia de Jornadas Parlamentares na ilha montanha, os deputados reuniram com Lucas Amaral – o mais jovem produtor de vinhos do Pico, dos Açores e de Portugal – de quem ouviram as dificuldades em encontrar mão-de-obra para conseguir dar resposta ao cultivo e à produção de vinho. O jovem produtor denunciou que os apoios sociais, nomeadamente o Rendimento Social de Inserção, retiram mão-de-obra à vinha, o que acaba por deixar ao abandono muitos dos terrenos destinados ao cultivo da vinha.

Na Adega Vitivinícola Lucas Amaral, os parlamentares ouviram também que o sector vitivinícola não é rentável se não receber subsídios, porque os custos de produção estão a aumentar, a mão-de-obra está a faltar, e o preço a que é vendido o vinho não consegue reflectir os reais custos de produção.

Lucas Amaral, que decidiu manter o negócio do avô e do pai, apostando também na inovação e já com 11 marcas de vinho no mercado, é um jovem empresário vitivinícola que tem como objectivo apostar também no enoturismo, como forma de rentabilizar o negócio.

O líder parlamentar, José Pacheco, lembrou que o CHEGA tem vindo a denunciar que os apoios sociais têm vindo a retirar mão-de-obra do tecido empresarial da Região. “Temos vindo a denunciar aquilo que o Lucas Amaral nos disse, quem recebe o Rendimento Social de Inserção não se quer levantar de manhã e andar todo o dia ao sol e à chuva de máquina de sulfato atrás. Temos de acabar com isto, para que os negócios possam florescer”, reforçou.

Candelária, 4 de Junho de 2024
CHEGA I Comunicação