O CHEGA começou a sua intervenção, na área do turismo, mobilidade e infraestruturas, fazendo menção a uma reivindicação do CDS – agora partido que integra o Governo da Coligação – e que já foi também anunciado pelo Governo Regional, mas que nunca foi implementado: um avião cargueiro.
Com um pequeno avião de brinquedo em mãos, José Pacheco ironizou dizendo que o CHEGA tinha encontrado a solução para uma promessa que ao fim de dois anos “nunca se viu. Prometer e não cumprir, dá nisto”. O líder parlamentar do CHEGA reforçou que se trata de uma questão essencial para os Açores e para os produtos de excelência dos Açores, mas que não existe e que a SATA “não tem capacidade para cumprir”.
Por seu lado, José Paulo Sousa recentrou a discussão no porto das Lajes das Flores e evidenciou algumas incongruências. Por um lado, o Governo exige que a República assuma as suas responsabilidades financeiras, por outro mantém o endividamento zero e garante que vai fazer obras no porto das Lajes. “Se o Governo da República não enviar o dinheiro e o Governo Regional não se vai endividar, de onde vai vir o dinheiro para esta obra importante?”, questionou o parlamentar.
Hélia Cardoso fez saber que a intenção do Governo Regional de construir uma residência para doentes deslocados em Lisboa, “vai custar uma pequena fortuna”, face às dificuldades na área da habitação que se vislumbram em Lisboa. A parlamentar sugeriu que se encontrassem alternativas para estes doentes, dando o exemplo de hotéis ou alojamentos locais com boa localização perto de cada um dos hospitais para onde os doentes Açorianos são deslocados, pois um único edifício dificilmente conseguiria dar boa resposta de acessibilidades de transportes e localização, para todos os hospitais em Lisboa.
O CHEGA, pela voz da deputada Hélia Cardoso também manifestou a sua preocupação com a intenção do Governo em alargar a tarifa Açores à diáspora, justificando que muitos emigrantes se deslocam aos Açores no Verão para usufruir do Serviço Regional de Saúde sem nunca para ele terem descontado, e teriam agora mais uma benesse que – quem trabalha e contribuiu para a economia da Região – muitas vezes não tem para se deslocar para países terceiros.
Já Francisco Lima fez duas questões concretas: “em relação à EDA, qual o interesse de manter a empresa na esfera pública? Com tanta aposta nas energias renováveis, quando baixa a factura da luz para as famílias?”, rematou.
Horta, 14 de Março de 2024
CHEGA I Comunicação