O CHEGA questionou hoje o Vice-Presidente do Governo acerca da habitação prevista para a classe média ao abrigo das verbas do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), alertando para as carências que se vivem actualmente em todas as ilhas ao nível da habitação.
José Pacheco deu o exemplo de um jovem casal, em que ambos ganham o ordenado mínimo, que já foi ao banco, mas não consegue financiamento para adquirir casa. E que já se dirigiu à Direcção Regional da Habitação, mas como trabalham não conseguem ter apoios para aquisição de habitação.
Neste sentido, o parlamentar questionou o Vice-Presidente do Governo Regional para saber quantas casas vão ser construídas para a classe média, questionando também quantas destas foram feitas e apoiadas em três anos de governação. “Ou vamos continuar a usar os fundos europeus para pagar rendas e para quem quer uma casa de graça? Isso não é justo para os Açorianos sérios e que trabalham”, reforçou.
Voltando a pegar numa das bandeiras do CHEGA – que a prioridade na habitação tem de ser para quem trabalha – José Pacheco lembrou ainda que também nas creches, as vagas devem ser para quem trabalha. “Com o CHEGA, isso não é para discutir”, realçou José Pacheco para quem deve ser dada prioridade aos pais que trabalham e não têm vaga nas creches para os seus filhos, enquanto quem recebe o Rendimento Social de Inserção e não trabalha, também não quer cuidar dos seus próprios filhos.
“Gostava de saber, ao longo destes três anos, quantos novos técnicos entraram ou vão entrar, para fiscalizar os abusos nos apoios sociais, que todos sabemos que existem?”, rematou José Pacheco.
Ponta Delgada, 20 de Novembro de 2023
CHEGA I Comunicação