No primeiro dia do debate para o Plano e Orçamento para 2024, o CHEGA indicou a falta de diálogo, de respeito e de compromisso com que tem sido tratado pelo actual Governo da coligação – “que foi quem nos veio bater à porta, porque nós estávamos confortáveis no início de um percurso político”.
Um bom exemplo da falta de compromisso e de diálogo, foi o cheque-saúde que o CHEGA se viu obrigado a apresentar na Assembleia Regional porque foi um compromisso em sede de negociações, estava orçamentado, “mas não foi cumprido. O dinheiro que não se gastou – 250 mil euros – está lá na mesma para o próximo ano”, disse José Pacheco que acrescentou que “não é o CHEGA que é enganado, não é o CHEGA que se sente traído, são os Açorianos, que aspiravam mais, mas não há nada”.
Tal como não existe o avião cargueiro, “que só vi num outdoor. Tanto ouvi falar do afamado avião cargueiro, mas a verdade é que quem o defende, nem com o poder na mão o consegue executar. É um sinal muito claro para os Açorianos de como as coisas funcionam”.
José Pacheco estranhou ainda ouvir o Presidente do Governo orgulhar-se de 5% no aumento do chamado “cheque pequenino”, quando em 2021 foi com o CHEGA que se conseguiu um aumento de 50% para os idosos do primeiro patamar.
“Quando acharam que o CHEGA só servia para criadagem e para votar orçamentos, enganaram-se e voltaram aos 5%. Para a Maria dos Anjos, que está em casa, 5% é para comprar papo secos. Para resolver a sua vida, era preciso aumentar 50%”, reforçou José Pacheco.
“Retirar os idosos da pobreza, isto é que é importante. Retirar da pobreza uma série de pessoas que trabalham e não conseguem pagar as suas contas, devido ao aumento das taxas de juro, dos bens alimentares, isso é que é importante”, disse o parlamentar que questionou se “acham que pagar a quem não quer trabalhar é acabar com a pobreza ou é continuar a alimentar a pobreza da pior forma que temos visto durante décadas? É esta a pergunta que devemos fazer todos os dias: o que estamos a fazer para tirar os Açorianos da pobreza?”
Concluindo, José Pacheco reforçou que é preciso “deitar para o lixo as intenções e passar à acção, algo que o CHEGA não tem visto”.
Ponta Delgada, 20 de Novembro de 2023
CHEGA I Comunicação