No debate sobre transportes aéreos, no primeiro dia do plenário de Setembro, o CHEGA defendeu a promoção da excelência dos Açores nos mercados externos para se conseguir atrair mais companhias aéreas que possam garantir a deslocação de turistas e Açorianos.
A possibilidade de saída da Ryanair dos Açores, e as consequentes negociações entre o Governo Regional e a companhia aérea, foi o mote para o debate sobre transportes aéreos, defendendo o deputado José Pacheco que “não podemos andar em chantagem de promoções malucas que o Governo Regional faz, abanando com dinheiro às companhias aéreas. Devemos promover os Açores como destino de excelência, para que qualquer companhia aérea queira para cá vir”.
No debate, o parlamentar defendeu que o transporte aéreo dos Açores para o exterior não depende única e exclusivamente da Ryanair – “que foi essa a mensagem que passou neste debate” – porque não é efectivamente assim que funciona.
“Nós acreditamos que o que funciona é a promoção dos Açores”, relembrando até o compromisso estabelecido entre o CHEGA e o Governo Regional de uma agenda digital e em papel, distribuída nos grandes centros de promoção turística, mas que até agora não viu a luz do dia. “Chegamos ao fim do Verão e não temos nada”, referiu, enquanto defendeu que a lógica será sempre promover os Açores como destino de excelência, para que as companhias aéreas viajem para os Açores “porque é apetecível”.
José Pacheco reconheceu que até se podem dar “algumas benesses” a essas companhias aéreas para que voem para o Arquipélago, “mas não podemos cair em chantagens – como temos caído ao longo dos anos. E vindo do Partido Socialista este tipo de discurso, pior nos fica porque nunca acreditaram que os Açores eram apetecíveis”, ressalvou. Para o parlamentar, no tempo do Governo Socialista “os Açores apenas eram um destino apetecível se houvesse subsidiação”, reclamou.
O CHEGA defende, e sempre defendeu, a valorização do produto – “que neste caso se chama Açores” – e que é um produto apetecível. “Temos de nos focar na boa promoção do nosso destino, mas das nove ilhas, feito de forma equilibrada, de forma a que apeteça a qualquer companhia aérea até fazer alguns circuitos inter-ilhas. Não podemos é dizer que se não tivermos a Ryanair vocês ficam presos nos Açores e isso não é a visão que o CHEGA tem”, concluiu.
Horta, 12 de Setembro de 2023
CHEGA I Comunicação